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EUA elogiam apoio à estabilidade financeira, após a compra do Credit Suisse pelo UBS

Banco Nacional da Suíça confirma aquisição do Credit Suisse pelo UBS por US$ 3,2 bilhões; empréstimo de 100 bilhões de francos suíços foi concedido pelo Banco Central suíço para combater a inadimplência.

20 Mar 2023 - 20h05 | Atualizado em 20 Mar 2023 - 20h05
EUA elogiam apoio à estabilidade financeira, após a compra do Credit Suisse pelo UBS  Lorena Bueri

O Banco Nacional da Suíça (SNB, na sigla em inglês) confirmou no domingo (19) a aquisição do Credit Suisse pelo UBS por US$ 3,2 bilhões, um valor três vezes maior do que a oferta inicial de compra. 


Credit Suisse é mais um banco a falir em 2023 (Reprodução/Istock)


O SNB teve participação ativa nas negociações e emitiu um comunicado afirmando que a medida foi tomada para garantir a estabilidade financeira e proteger a economia suíça em meio a essa situação excepcional.

Para viabilizar a venda do Credit ao UBS até o final deste ano, o Banco Central da Suíça concederá um empréstimo de 100 bilhões de francos suíços (US$ 108 bilhões), garantido por uma garantia federal contra a inadimplência. O presidente do país, Alain Berset, confirmou a aquisição do Credit Suisse em entrevista coletiva.

Nos EUA, Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, e Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, elogiaram publicamente o anúncio das autoridades suíças em apoiar a estabilidade financeira após o UBS ter chegado a um acordo com o Credit Suisse por US$ 3,25 bilhões no domingo. Yellen e Powell disseram em comunicado que comemoram os anúncios das autoridades suíças em apoiar a estabilidade financeira global e que mantém contato próximo com as contrapartes internacionais.

Os desafios enfrentados pelo Credit Suisse, que conseguiu arrecadar US$ 4,2 bilhões com a assistência do SNB para acalmar as preocupações do mercado, não surgiram do nada. O banco suíço, assim como o Deutsche Bank e alguns bancos italianos, vêm enfrentando riscos desde o fim da última crise financeira global, que afetou a Europa de forma significativa entre os anos de 2011 e 2012.

No entanto, a sensação de segurança foi abalada com o colapso simultâneo do SVB e do Signature no fim de semana passado, decorrente, em última instância, de problemas semelhantes aos enfrentados pelos suíços.

Para evitar a saída de recursos, o conselho executivo do Credit Suisse comprometeu-se a implementar um plano de reestruturação e adotar regras de conformidade mais rígidas.


Foto destaque. Banco Credit Suisse (Reprodução/Istock)

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