Bem Estar

Dra. Anna Karina Sarpe explica sobre tratamento de varizes sem cirurgia e com rápida recuperação

A cirurgião vascular explicou como funcionam as técnicas mais modernas para tratar as varizes. Estudos mostram uma incidência média de varizes em 38% na população brasileira.

14 Set 2021 - 10h50 | Atualizado em 14 Set 2021 - 10h50
Dra. Anna Karina Sarpe explica sobre tratamento de varizes sem cirurgia e com rápida recuperação Lorena Bueri

Estudos mostram uma incidência média de varizes em 38% na população brasileira, sendo 30% dos homens acometidos com o problema vascular e 45% das mulheres, levando em consideração todas as faixas etárias. Contudo, quanto maior a idade, aumenta prevalência, sendo que 70% das pessoas acima dos 70 anos podem ter varizes. Os fatores de risco além da idade, incluem predisposição familiar, obesidade, ser do sexo feminino e o número de gestações. Os dados são da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). 

As varizes são veias superficiais dilatadas e tortuosas que, apesar de virem acompanhadas por importantes queixas estéticas, também podem causar sintomas como dor tipo “queimação” ou “cansaço”, sensação das pernas estarem pesadas ou ardendo, edema (inchaço) das pernas, principalmente ao redor do tornozelo que, normalmente, melhoram com a elevação dos membros inferiores e pioram no fim do dia, após longo período em pé ou sentado, no calor, nos dias próximos ou durante a menstruação e também na gestação. 

A cirurgiã vascular, Dra. Anna Karina Sarpe, explica que o tratamento não é apenas uma questão estética. As varizes trazem riscos à saúde e quando não tratadas podem afetar muito a qualidade de vida de quem as possui. As varizes podem dar origem a outros problemas, como as flebites, as tromboses, as manchas nas pernas e as úlceras (feridas). A médica alerta que ‘é importante começar a cuidar cedo, hoje existem técnicas minimamente invasivas e com ótimos resultados’. 

Sobre os métodos, Dra. Anna destaca que nos últimos anos o desenvolvimento de técnicas mais modernas e o emprego da tecnologia possibilitaram fazer o tratamento das varizes e dos vasinhos, com menos sessões e resultados melhores e mais duradouros. ‘O avanço da flebologia moderna nos permitiu alcançar resultados melhores e mais duradouros, com menos sessões e o que é melhor, sem cortes e sem repouso’, ressalta Dra. Anna Karina. 

Dentre os tratamentos, o uso do laser transdérmico associado às técnicas de aplicação foi o tratamento que mais ganhou maior destaque nos últimos anos. De acordo com a médica, esse tratamento permite o tratar as varizes mais finas e das telangiectasias (os famosos vasinhos) e pode substituir a cirurgia em muitos casos. 

Outra opção de tratamento minimamente invasivo é a escleroterapia com espuma densa. O procedimento apresenta bons resultados e pode ser uma alternativa à cirurgia de varizes em alguns casos.  

‘A substância utilizada é o polidocanol, que após ser misturado com ar ambiente adquire a consistência de um mousse (espuma densa). Através de uma punção com agulha o medicamento é injetado na veia e sua aplicação é monitorada pelo médico cirurgião vascular pelo exame de ultrassom com doppler, que permite ver a espuma dentro dos vasos em tempo real. A quantidade da espuma e a concentração do medicamento depende do tamanho e localização do vaso que será tratado’, resume a especialista.  

Atualmente, o tratamento da veia safena também pode ser realizado com técnicas minimamente invasivas, sem cortes e com rápido retorno ao trabalho. As técnicas termo ablativas são o padrão ouro para tratamento das veias safenas. Essas técnicas utilizam fibras de laser endovenoso ou radiofrequência.  

‘O procedimento é sem cortes e é realizado através de uma punção com agulha. A fibra é introduzida na veia e guiada pelo ultrassom até seu correto posicionamento. À medida que essa fibra é tracionada, a energia térmica liberada (calor) leva ao fechamento da veia’, detalha a cirurgiã vascular. A recuperação é muito satisfatória, sem dor do pós-operatório e com rápido retorno às atividades, o paciente pode voltar às suas atividades cotidianas após 24 horas do tratamento quando apenas a veia safena é tratada. Se outras veias também forem retiradas o tempo de recuperação pode ser um pouco maior (3 a 7 dias). 

Dra. Anna Karina Sarpe ressalta: ‘é muito importante consultar um especialista para avaliação e escolha do melhor tratamento. Cada caso deve ser tratado de forma individualizada e a associação de técnicas é muito frequente para que os melhores resultados sejam alcançados’, finaliza. 

 

Dra. Anna Karina Sarpe 

Formada em Medicina pela Universidade de Taubaté, com Residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular pelo Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (HSPE-SP).  


(Reprodução/Instagram)


Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira (AMB) e SBAVC. 

Título de Especialista em Ultrassonografia Vascular com Doppler pela AMB, SBACV e Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). 

Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) e da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC).  

Site: www.annasarpe.com.br 

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