A Dogecoin, uma criptomoeda criada a partir de um meme, se tornou também uma rival do Bitcoin. A criptomoeda, que estava valendo US$ 0,70 até maio de 2021, teve um aumento de 30 % após tweet feito por Musk, comunicando que a Tesla apoiará a criptomoeda. Após o comentário de Musk, a criptomoeda chegou a recuar, mas subiu 13% no último dia 13.
Na última sexta-feira o CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou que alguns itens da Tesla podem ser comprados com Dogecoin. “Merchandising da Tesla comprável com Dogecoin”, escreveu ele. Um cyberwhistle da Tesla, como é chamada a peça, um quadriciclo elétrico e um cinto de fivela do Texas podem ser adquiridos através de pagamento com Dogecoin.
Desde dezembro a Tesla vem empenhando-se para aceitar a Dogecoin. Na época, Musk chegou a twitar que a empresa analisaria como seriam as coisas com pagamentos feitos com a criptomoeda. A Tesla ainda não deixou claro se os veículos elétricos também poderão ser comprados com Dogecoin.
Elon Musk e Dogecoin (Foto: Reprodução/TecheNet)
O comunicado feito por Musk gerou uma reação mesclada na comunidade de criptoativos. Apoiadores do bitcoin condenam a preferência do CEO da Tesla pela Dogecoin, que foi vista como uma brincadeira por muitos. “Doge agora tem adoção institucional maior do que a do bitcoin” afirmou uma conta em resposta ao tweet feito por Elon Musk.
A Tesla passou a aceitar o pagamento em Biticoin para a aquisição de carror da Tesla em 2021, contudo o suporte feito a criptomoeda foi encerrado por Musk, com menos de 60 dias após o início. A motivo foi o grande consumo de energia na mineração e a gigante pegada de carbono.
“Criptomoedas são uma boa ideia em vários aspectos e acreditamos que elas têm um futuro promissor, mas isso não pode ter um grande custo para o meio ambiente”, sinalizou Musk na época.
De acordo com pesquisas cada transação feita com bitcoin consome em média 1.173 kWh de eletricidade, o que chega a mais de US$ 100. Muitos na comunidade de criptomoedas criticam as tentativas de medir precisamente as demandas de energia do bitcoin.
Foto destaque: Dogecoin. Reprodução/G1.