Música

Discos de vinil representam 73% das vendas no mercado físico musical nos EUA

O vinil voltou com força e continua sendo uma das principais mídias do mundo da música. Em um mercado dominado pelo streaming, artistas como Harry Styles, quebram recordes de vendas de vinil na era moderna.

22 Set 2022 - 11h20 | Atualizado em 22 Set 2022 - 11h20
Discos de vinil representam 73% das vendas no mercado físico musical nos EUA Lorena Bueri

De acordo com um relatório da RIAA (Recording Industry Association of America), a receita de música gravada nos Estados Unidos, cresceu 9% no primeiro semestre deste ano, onde a mídia física continua apresentando sinais de sua recuperação ao representar 73% das vendas em discos de vinil, faturando US$ 570 milhões no período avaliado. Trata-se de um crescimento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo que o mérito seja principalmente dos streamings, as vendas de mídia física musical nos Estados Unidos ajudaram no crescimento da receita que passou de US$ 7,0 bilhões para US$ 7,7 bilhões. 

Por outro lado, as vendas de CD, tiveram queda de 2%, vendendo US$ 200 milhões, o que corresponde a 26% das receitas físicas. O aumento do segmento em 13,3% em relação ao primeiro semestre do ano passado, se deu pelo fato das pessoas comprarem mais mídia física de maneira geral. Os US$ 781 milhões em vendas de produtos físicos correspondem a 10% da receita geral da indústria musical norte-americana, segundo a "Billboard". O quadro de divisão da receita apresenta: 84% streaming em áudio, 10% sendo mídia física, 3% downloads digitais e 2% de licenças de sincronização. 

Quando o vinil surgiu pela primeira vez, ele já era inovador. Criado em 1984 nos Estados Unidos, pela Columbia Records, uma das maiores gravadoras do mundo, apresentava um formato de fácil manuseio, excelente qualidade sonora e um material resistente. A novidade eram as capas, muitas vezes lindas e outras intrigantes, deixavam os fãs alucinados em colecioná-las. Já os CDs chegaram ao mercado em 1982, com a promessa do som digital límpido e sem chiados. 

Esse salto nas vendas nos tempos atuais, mostram que mesmo com o passar do tempo os CDS e vinis não foram totalmente esquecidos, o investimento na peça física ajuda a promover os artistas e até mesmo reeditar sucessos que fizeram história. Cria-se assim um elo entre o fã e seu ídolo. A tendência do mercado acaba sendo ditada pelo público que mesmo com o advento das plataformas de música, tem desejado cada vez mais colecionar itens além de só ouvir as músicas. 


Taylor apresentando contéudo do ábum em vinil antes do lançamento @taylorswfit (Reprodução/Instagram). 


Fato este comprovado pelas vendas de unidades de vinil que bateram recordes este ano. O "Harry's House", álbum do cantor Harry Styles, vendeu 146 mil unidades durante o mês de maio, batendo o recorde de "Red (Taylor's Version)", de Taylor Swift, que em novembro do ano passado, vendeu 114 mil cópias do álbum em vinil. 

 

Foto Destaque: Disco Vinil Reprodução/Instagram. 



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