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Diretor-geral adjunto do BIS comenta a situação econômica mundial

Luiz Awazu Pereira da Silva, diretor-adjunto do BIS, comenta a situação econômica mundial, em relação a uma possível piora na inflação e como os mercados globais podem reagir a isso.

17 Mai 2022 - 22h00 | Atualizado em 17 Mai 2022 - 22h00
Diretor-geral adjunto do BIS comenta a situação econômica mundial Lorena Bueri

Luiz Awazu Pereira da Silva, que é o diretor-geral adjunto do Banco de Compensações Internacionais (BIS, parecido com um banco central dos bancos centrais), vê como um risco a longo prazo a inflação se tornar sistematicamente mais elevada. Segundo ele, isso levaria a uma mudança de um “regime inflacionário", saindo do período conhecido como “grande moderação”. 

Awazu, que havia sido diretor do Banco Central e secretário no  Ministério da Fazenda, comentou sobre a questão. "Se a dose de aperto (alta dos juros) não for suficiente, ou se mais políticas fiscais inconsistentes forem adotadas, a inflação pode se consolidar nas expectativas de todos e virar um problema bem maior”


Luiz Awazu Pereira da Silva (Reprodução/Getty Image).


O  retorno da inflação tem sido um fenômeno global. Após a pandemia, os ganhos de eficiência mundial que reduziam custos locais foram revertidos. Somente a Ásia permaneceu moderada até o momento, pois nos últimos meses houveram retomadas importantes na maioria dos países, com exceção de China e Japão. Em 3 de 4 economias avançadas, a inflação ultrapassa 5%. Já na metade dos mercados emergentes, está superior aos 7%.   

A inflação pode permanecer alta nos próximos anos, por conta dos problemas nas produções, causando uma escassez dos produtos. A guerra na Ucrânia deve causar novos aumentos de preços de energia, alimentos e outras commodities, e levará a novos aumentos nos preços de bens e serviços. Caso ocorra novos lockdowns na China, isso acarretaria em problemas adicionais nas cadeias de produção global. 

Em declaração, o diretor-geral adjunto comentou sobre a questão de equilibrar o dilema entre mais inflação ou uma possível recessão dos bancos centrais conseguirem a dose certa de aperto monetário no tempo correto. Essa seria uma tentativa de conter tendências inflacionárias de curto prazo, podendo acabar com uma queda excessiva de atividade e até mesmo de receção. E isso deveria ser evitado. Se o aperto não for suficiente, ou se as políticas fiscais não forem sólidas, a inflação pode se consolidar na expectativa geral e se tornar um problema ainda maior.  

Foto Destaque: Luiz Awazu Pereira da Silva diretor-geral adjunto do BIS. Reprodução/Getty Image.

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