Saúde

Dados entre países mostram que Ômicron não mata sozinha

A dose de reforço segue sendo o fator que mais garante estabilidade diante da variante Ômicron. Pesquisas mostram a diferença entre países e seus resultados.

06 Fev 2022 - 12h57 | Atualizado em 06 Fev 2022 - 12h57
Dados entre países mostram que Ômicron não mata sozinha Lorena Bueri

Com mais uma nova onda e elevação de novos casos da Covid-19, agora por conta da Ômicron, muitos países, assim como o Brasil, sentem os impactos de mais uma disseminação. Apesar de não ter tantos efeitos como a variante Gama e Delta, hoje, médicos e cientistas conseguem enxergar melhor o que de fato pode contribuir para as mortes.

Ao contrário do que muitos ainda pensam, é possível que um conjunto de práticas possa contribuir para as consequências irreversíveis. Mesmo que a vacinação seja responsável por ajudar a evitar a maior delas, hábitos do dia a dia podem influenciar no resultado final.

A higienização, sistema imunológico forte, medidas não farmacológicas, faixa etária populacional, bom serviço de saúde e até o "timing" de vacinação fazem parte desse conjunto, principalmente as doses de reforço. Entender que a vacina sozinha pode não garantir o resultado almejado, é muito importante para mitigar mortes desenfreadas.


(Foto: Reprodução/Marcelo Justo/UOL)


Países como Chile e Alemanha são exemplos desses resultados, ambos mostram o controle do vírus e a baixa taxa de número de mortes, mesmo com a chegada da nova variante. Mas indo em sentindo oposto, os Estados Unidos, com apenas 63% de cidadãos imunizados, mostra a evidência dessa tese, pois o país, conhecido por ser tão desenvolvido, vem enfrentando os efeitos nos postos de saude com a super lotação.

Uma pesquisa feita pela Our World In Data, mostra melhor essa perspectiva. Veja:

(Foto: Reprodução/Extra) 


E a pesquisa continua: 

(Foto: Reprodução/Extra)


Um outro grande exemplo é uma comparação entre o Japão e Argentina. O país asiático, se mostra positivo quando se diz respeito a mortes pela doença, tendo 79% de vacinados.  A Argentina por sua vez, tem 76%, além disso o país latino deu mais doses de reforço do que o asiático.

Mesmo assim, o Japão ainda conta com uma diferença no número de mortes, sendo explicado pelo fato do país seguir restritamente às medidas de segurança, como uso de máscara por exemplo, já que no país isso se tornou um hábito há muitos anos por causa da poluição do ar. Em contramão, a Argentina tinha liberado em outubro de 2021 o uso de máscaras, voltando a elevar os casos com a nova cepa.


(Foto: Reprodução/Sebastião Moreira/ El País)


Além disso, muitos outros países são exemplos das consequências e impactos por medidas não adotadas, seja pela falta de posicionamento das entidades governamentais, ou pela escolha do próprio cidadão. Apesar de hoje já ter um certo controle por conta do avanço da vacinação, mesmo que pouco em alguns países, médicos refletem sobre a diferença entre março de 2020 que teve mais mortes ainda sem vacinação, e janeiro de 2022, com grande parte da população já vacinada, mas com maior contaminação.

Contudo, os dadps mostram o resultado de diversos países baseados no atual momento que vivem, e que nem sempre todos apresentam os mesmos resultados por conta de fatores seguidos com antecedência por alguns, e tarde demais por outros. Se prevenir de todas as formas possíveis ainda é a maior garantia no combate a novas mortes, como garantem os especialistas.

 

Foto destaque: Mortes por Covid-19. Reprodução/Correio Braziliense

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