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Com maior alta desde 2015, Inflação no Brasil fecha em 10,06%

Foi a primeira vez desde 2015 que a inflação oficial estourou o limite do sistema de metas. O Banco Central terá que explicar inflação de dois dígitos do ano passado.

11 Jan 2022 - 13h00 | Atualizado em 11 Jan 2022 - 13h00
Com maior alta desde 2015, Inflação no Brasil fecha em 10,06% Lorena Bueri

O índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também conhecido como a inflação oficial do Brasil, terminou 2021 alcançando 10,06%, a maior influência veio do preço dos combustíveis, segundo divulgou nesta terça-feira (11) o IBGE. Em dezembro, o IPCA desacelerou para 0,73%, após ter registrado taxa de 0,95% em novembro.

Mesmo com a desaceleração em dezembro, a inflação acumulada de 10,06% no ano ultrapassou o teto de meta para 2021, que era de 5,25%. Por causa disso, o Banco Central tem de escrever uma carta pública explicando as razões. De acordo com o sistema de inflação, o IPCA poderia ficar entre 2,5% e 5,25% para cumprir a meta oficialmente. O objetivo oficial era de segurar em 3,75%.



Banco Central. (Foto:Reprodução: Aloisio Maurício)


Desde 2015 que a inflação oficial não estoura o limite do sistema de metas. 

Nível de inflação para os grupos:

Alimentação e bebidas: 7,49%
Habitação: 13,05%
Vestuário: 10,31%
Artigos de residência: 12,07%
Saúde e cuidados pessoais: 3,70%
Educação: 2,81%
Despesas pessoais: 4,73%
Transportes: 21,03%
Comunicação: 1,38%

O grupo de transporte está sendo o grande vilão por puxar a inflação de dois dígitos marcada no ano de 2021. Este grupo  apresentou a maior variação (21,03%) e o maior impacto, com 4, 19 pontos percentuais no IPCA do ano. Em segundo lugar ficou "Habitação", que apresentou 2,05 pontos percentuais, e "Alimentos e bebidas" mostrou um impacto de 1,68 pontos percentuais. Juntos, os três grupos correspondem por cerca de 79% da inflação do ano passado.

“O grupo dos Transportes foi afetado principalmente pelos combustíveis”, explicou o gerente do IPCA, Pedro Kislanov. “Com os sucessivos reajustes nas bombas, a gasolina acumulou alta de 47,49% em 2021. Já o etanol subiu 62,23% e foi influenciado também pela produção de açúcar”.

A disparada da inflação de 2021 também é um reflexo da alta de commodities, desvalorização do real frente ao dólar e crise hídrica, que fez disparar as contas de luz.

Com a alta de preços, a inflação de dois dígitos castigou com mais força a população pobre. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que abrange familias com rendimento de 1 a 5 salários mínimos ficou em 10,16%, ultrapassando a inflação oficial.

Itens com maior impacto na inflação:

Gasolina: 47,49%
Energia elétrica: 21,21%
Gás de botijão: 36,99%
Etanol: 62,23%
Refeição: 7,82%
Automóvel novo: 16,16%
Automóvel usado: 15,05%

Foto Destaque: Posto de gasolina. Reprodução: Gabriel de Paiva/ O Globo

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