Em entrevista coletiva, o diretor da Comissão de Saúde da província central de Henan, Kan Quancheng, disse que, "no dia 6 de janeiro de 2023, a taxa de contágio na província é de 89%". Com uma extensa população de 99,4 milhões, os números sugerem que 88,5 milhões de pessoas teriam sido infectadas pelo coronavírus. A população da província de Henan, a terceira mais populosa da China, foi infectada com a covid-19. Segundo Kan Quancheng - diretor da Comissão de Saúde da região - nesta segunda-feira (9), em uma entrevista coletiva, no dia 6 de janeiro de 2023, a taxa de contágio na província de 99,4 milhões de pessoas era de 89%. Dados sugerem que 88,5 milhões teriam sido infectadas pelo SARS-CoV-2.
Foto: Habitante chinês. (Reprodução/AFP - JUNG YEON-JE)
De acordo com Kan, as visitas às clínicas atingiram seu pico em 19 de dezembro e, a partir de então, a tendência é de queda no número de contaminados. A China atualmente enfrenta um considerável aumento no número de casos depois de encerrar anos de confinamentos, quarentenas e testes em massa. As medidas, que ficaram em vigor até dezembro, atingiram a economia e provocaram protestos.
Neste domingo (8), Pequim suspendeu a quarentena que até então era obrigatória para viajantes que chegam do exterior e reabriu sua fronteira com Hong Kong, que estava fechada desde 2020. O temor é que o número de casos aumente com a chegada do Ano Novo Lunar na China, celebrado no final de janeiro.
Os números oficiais que foram divulgados, indicam que 34,7 milhões de pessoas já se deslocaram internamente, um terço a mais do que no ano passado, segundo a imprensa estatal. Conforme os dados oficiais divulgados na semana passada, apenas 120.000 pessoas foram infectadas, e 30 morreram, desde que as restrições foram levantadas. Pequim modificou os critérios para definir a morte por covid-19 e pôs fim aos testes obrigatórios, para manipular as estatísticas e esconder a gravidade do surto.
Foto Destaque: Habitantes chineses. (Reprodução/VCG/Getty Images)