Saúde

Chefe da OMS afirma que pandemia não chegou ao fim

Países europeus sofrem com o aumento no número de casos de covid-19. Recordes do número de infectados são registrados na França, Itália, Alemanha e Dinamarca.

19 Jan 2022 - 14h39 | Atualizado em 19 Jan 2022 - 14h39
Chefe da OMS afirma que pandemia não chegou ao fim Lorena Bueri

Tedros Adhanom Ghebreyesus, o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou aos líderes mundiais que a pandemia do novo coronavírus “não está nem perto do fim”.

O chefe da OMS falou a respeito da suposição de que a variante Ômicron seja mais suave que as anteriores e que, dessa forma, seja menos ameaçadora. 

Nesta semana, diversos países europeus registraram novos números de casos.

A França, por exemplo, registrou impressionantes quase meio milhão de novas infecções diárias na terça-feira (18). Na Alemanha, o país registrou mais de 100 mil novos casos em 24 horas nesta quarta-feira (19), pela primeira vez desde o início da crise.


Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. (Reprodução/Alessandra Tarantino/AP)


Tedros Adhanom, em uma entrevista coletiva na sede da OMS, em Genebra, afirmou aos repórteres que a variante Ômicron causou, semana passada, 18 milhões de novas infecções mundialmente

O chefe do órgão disse “a narrativa de que ela é uma doença leve é enganosa” mesmo que possa causar consequências de menor gravidade para diversos pacientes. Tedros continua “não se engane, a ômicron está causando hospitalizações e mortes - e mesmo os casos menos graves estão enchendo as unidades de saúde”.

Ele acrescenta que o rastreamento e a avaliação permanecem em estado crítico, pois com o crescimento global da ômicron, novas variantes podem surgir.

Quanto às vacinas, Adhanom afirma estar preocupado com a situação em países com baixas taxas de vacinação. “Pois as pessoas correm muito mais risco de doenças graves e mortes se não forem vacinadas”, disse.

Mike Ryan, diretor de emergências da OMS, também alertou para o crescimento de transmissibilidade da variante e que, provavelmente, levará a um aumento nas hospitalizações e óbitos, principalmente em territórios onde há menos indivíduos vacinados.

A situação no continente europeu vem preocupando os especialistas, devido ao aumento no número de novas infecções.

Na Dinamarca, as autoridades informaram recorde de 33.493 novos casos na terça-feira (18). Enquanto que na Itália 228.179 novas infecções foram notificadas.

A Alemanha reportou nesta quarta um recorde de 112.323 novos casos, enquanto que a taxa de incidência de infecções foi de 100 mil pessoas para 584,4 na semana passada.

No território francês 464.769 novas infecções foram registradas na terça, número quatro vezes maior que os 102.144 de segunda. Os casos já ultrapassaram uma média semanal de mais de 300 mil por dia no país.

Mesmo com esse cenário, existem indicações de que a onda de ômicron já alcançou o pico em alguns países da europa.

Esse é o caso da Irlanda onde houve queda nos números de novos registros nos últimos dias. O ministro da saúde Stephen Donnelly informou à emissora pública RTÉ que as restrições impostas no período do Natal e Ano Novo surtiram efeito e poderão ser afrouxadas até o fim de janeiro.

O governo da Espanha mostrou dados que evidenciam que novas infecções começaram a cair pela primeira vez desde o início da nova onda, há dois meses.

Já no Reino Unido, os ministros do governo, em meio a um ritmo de queda nas infecções diárias, vão revisar nesta quarta as restrições  ao coronavírus.

Foto Destaque: Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS). Reprodução/Estado de Minas

 

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