Charlie, não fique quieto! Quatro anos após o lançamento de “Voicenotes”, o americano Charlie Puth lança seu terceiro álbum, o autointitulado “Charlie”, que segundo ele, é sua obra mais pessoal. O projeto ganhou o mundo na última sexta-feira (07) e conta com as já conhecidas faixas “Light Switch”, “That’s Hilarious”, “I Don’t Think That I Like Her”, “Smells Like Me”, “Charlie Be Quiet” e o feat com Jungkook, do BTS, “Left and Right”.
Além do lançamento oficial do álbum, sexta também foi dia de novo clipe na área. Em clima de faroeste e Charlie vs Charlie, o artista de 30 anos lançou o clipe da faixa “Loser”, em que fala sobre ser um perdedor por ter deixado escapar a pessoa amada.
Assista ao clipe de "Loser" (Reprodução/YouTube)
Em entrevista ao PopLine, o músico disse estar feliz por criar um disco coeso. “Eu estou muito animado por este lançamento. É a primeira vez que eu juntei um álbum inteiro que tem uma coesão (...) Eu fui encorajado a fazer um álbum sobre um só tópico. É sobre tudo o que eu senti no ano de 2021. Eu experimentei o coração partido, mas foi um tempo de evolução e eu capturei isso nas minhas músicas”
Apesar das melodias animadas e inconfundíveis, o álbum tem letras fortes como a de “Charlie Be Quiet!” e “That’s Hilarious”. Na primeira, ele afirmou, em entrevista a Quem, que é como um lembrete para si mesmo para ir devagar e não se entregar de cara a alguém. O ponto alto da música, com guitarras ‘barulhentas’, simboliza os momentos de pensamentos borbulhantes que o impedem de dormir. Já a faixa inicial do álbum leva Charlie para, segundo ele, um dos piores anos de sua vida, 2019. Ao anunciar “That’s Hilarious”, em março, o cantor se emocionou e contou que essa era a canção que mais estava ansioso para que seus fãs ouvissem.
Ouça ao álbum "Charlie" (Reprodução/Spotify)
O processo criativo de “Charlie” fez com que sua fã base se sentisse parte daquilo. Com lives e vídeos no Tik Tok, Puth mostrava como montava e criava melodias, batidas e ritmos, de forma orgânica antes de passar para a aparelhagem digital. “Lembro-me do motivo pelo qual fiz isso no TikTok é porque eu estava me apresentando para meus fãs e eu fico muito inspirado quando eu sinto que eu posso me apresentar para eles.”, disse ao PopLine.
A última vez do artista no Brasil foi em 2019, no palco Sunset do Rock In Rio e ele se lembra da sensação de ter tido 100 mil pessoas cantando junto a ele: ”Eu me apresentei no Rock in Rio e escrevi três músicas quando eu saí do palco porque eu estava tão inspirado pelos meus fãs brasileiros (...) Eu lembro de performar para 100 mil fãs brasileiros cantando junto cada letra, cada música minha, foi realmente um momento inesquecível“.
Foto destaque: Capa oficial de “Charlie”. Reprodução/Twitter