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Certificação global chega à lavoura brasileira para medir pegada de carbono

A Embrapa comemora os 50 anos lançando uma nova tecnologia para analisar o solo e medir as pegadas de carbono. O projeto é baseado em tecnologia da NASA.

30 Abr 2023 - 19h57 | Atualizado em 30 Abr 2023 - 19h57
Certificação global chega à lavoura brasileira para medir pegada de carbono  Lorena Bueri

A inteligência artificial chegou ao campo. A Embrapa, juntamente com a Agrorobótica, desenvolveu uma tecnologia que mede a pegada de carbono enquanto avalia a qualidade do solo e da plantação.

A novidade será apresentada na Agrishow, que acontece em Ribeirão Preto, na primeira semana de maio. A Plataforma de Inteligência Artificial AGLIBS será lançada durante a comemoração dos 50 anos da Embrapa.

O projeto foi testado no oeste da Bahia, e a principal intenção é a comercialização de créditos de carbono no mercado internacional. A tecnologia é baseada no projeto da NASA, chamada LIBS (Laser Induced Breakdown Spectroscopy).


Plantação de milho (Foto: Reprodução/Pixabay)


Débora Milori, pesquisadora da Embrapa explica: “Ela usa pulsos laser de alta energia para criar um microplasma na superfície da amostra, e assim, determinar a sua composição química”. A cientista também disse que a tecnologia simplifica a análise da composição química do solo.

O CEO da Agrorobótica, Fábio Angelis detalha outros aspectos da tecnologia desenvolvida com a Embrapa: “É diferente dos métodos de análise de solos convencionais que utilizam vários reagentes químicos para extrair esses nutrientes do solo e usam mais de dez métodos de medidas diferentes para obter a mesma informação que o LIBS mensura com um único tiro laser”.

Fábio Angelis também explica como a tecnologia será oferecida no mercado: “A coleta de solo é georreferenciada e cada amostra de solo é identificada com QRcode único. As informações do campo são enviadas para a nuvem e acessadas antecipadamente pela equipe da Agrorobótica. Em seguida essas amostras são transportadas para o Centro Fotônico da Agrorobótica onde cada amostra é rastreada e identificada”.

Segundo a diretora de pesquisa e operações da Agrorobótica, Ainda Bebeachibuli explica que esses dados vão para uma nuvem. Após isso, a plataforma contabiliza as pegadas de carbono dentro de cada fazenda.

 

Foto Destaque: AGLIBS. Reprodução/ Divulgação Embrapa

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