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Avatares são apostas da China para concorrer com humanos no mercado de trabalho

Os funcionários virtuais serão adquiridos pelas empresas na intenção de criar uma relação mais estreita entre os consumidores e as marcas. E boa parte do público já concorda com a ideia

04 Jan 2022 - 13h26 | Atualizado em 04 Jan 2022 - 13h26
Avatares são apostas da China para concorrer com humanos no mercado de trabalho Lorena Bueri

Como um país avançado em termos de tecnologia, a China tem investido com frequência em produtos e programas que agilizam e facilitam os serviços e a vida cotidiana dos chineses. E a novidade da vez são funcionários virtuais, e eles estão sendo cogitados para serem contratados para trabalho assim como os seres humanos. Os avatares serão produtos que as companhias investiram na intenção de melhorar o relacionamento entre as marcas e consumidores delas.

Os funcionários virtuais são descritos como sendo caracterizados por tecnologias de animação e aprendizado de máquina. Eles farão a execução de funções que envolvam a geração de conteúdo, com o objetivo de aproximar as empresas dos consumidores, estabelecendo uma relação mais próxima. A contratação dos avatares custará em torno de R$ 76,9 mil. Mais detalhadamente sabe-se que em relação ao preço, o valor da contratação pode variar entre R$ 5,4 mil e o valor citado acima, e isto ocorre por conta do aumento destes tipos de projetos desde 2021.

Segundo o site “Época Negócios”, a diretora Li Shiyan das áreas de Robótica e Pessoas Virtuais do Baidu (Empresa de serviços Web), explicou que por conta do avanço tecnológico, os custos para contratar os avatares caiu em torno de 80% de 2021 a 2022.  A diretora tem expectativa de que a indústria cresça 50% por ano até 2025.


Foto: Símbolo da Baidu na fachada da empresa. ( Reprodução: CXTech/Caixin Global)


O governo chinês tem planos de concretizar o projeto. E neste contexto ligado a economia do país, autoridades municipais chinesas estão fazendo chamadas com intenção de alvo em um ou dois projetos para as empresas responsáveis pelo desenvolvimento de “negócios líderes de pessoas virtuais”, com o custo operacional em torno de mais de 5 bilhões (Equivalente a R$ 3,9 bilhões no Brasil). E fazendo uma combinação entre tecnologia e economia, no último ano o governo central da China publicou um plano para incorporar a realidade virtual ainda mais na economia, e o partido comunista também tinha o plano de mais digitalização do país.

Até agora o novo projeto dos funcionários virtuais está sendo bem aceito pelo público chinês, segundo o “Época Negócios”, em pesquisa realizada pela consultoria do Kantar no ano passado foi revelado que no mínimo 36% dos consumidores foram espectadores de um influenciador virtual ou celebridade digital no período de setembro e novembro, enquanto 21% assistiram um evento conduzido por avatar.

Foto de destaque: Avatares em ilustração metaverso durante uma reunião. Reprodução: iStock by Getty Images

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