Saúde

Atividade física: Um fator determinante no sucesso do envelhecimento

Estudos mostram que a atividade física deve ser estimulada não somente no idoso, mas durante toda a vida, como forma de prevenir e controlar as doenças crônicas não transmissíveis que aparecem mais frequentemente durante a terceira idade.

21 Dez 2022 - 18h05 | Atualizado em 21 Dez 2022 - 18h05
Atividade física: Um fator determinante no sucesso do envelhecimento Lorena Bueri

O Ministério da Saúde, em seu 19° Caderno de Atenção Básica – Envelhecimento e saúde da pessoa idosa, aponta os benefícios da prática corporal/atividade física, elencados a seguir.


Tabela contendo os benefícios da atividade física para idosos, Ministério da Saúde. (Foto: Reprodução/19° Caderno de Atenção Básica - MS)


Antes de começar a praticar um exercício que exija maior concentração e esforço, é importante fazer uma avaliação de saúde, principalmente para pessoas já idosas e com hábitos sedentários.

De acordo com um estudo realizado nos anos 2000, a atividade física e o estilo de vida ativo agem diretamente na prevenção e no controle de doenças crônicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares e o câncer. Além disso, a prática está amplamente ligada a uma melhor mobilidade, capacidade funcional e qualidade de vida durante o envelhecimento, mas, atenção!!! Este estilo de vida deve ser aderido o quanto antes, para que seja uma ação preventiva e não corretiva no futuro.

A atividade física está ligada ao nosso crescimento e desenvolvimento corpóreo quando crianças e nas demais fases de envelhecimento ela não pode ser esquecida, pois é a responsável pela manutenção da saúde mental e física.


Desenho ilustrativo - Fases da vida. (Desenho: Reprodução/Freepik)


Boas práticas que devem ser estimuladas são as atividades aeróbicas de baixo impacto, como subir e descer as escadas, caminhadas, pedalada, dança, sem ignorar os exercícios com pesos, como a academia, que são necessários para estimular a manutenção da força muscular dos membros superiores e inferiores.

Atividade física e perda muscular

A perda muscular é um processo natural do envelhecimento. De acordo com a Caroline Guimarães, nutricionista da rede de academia esportiva SmartFit, esse processo é conhecido como sarcopenia, uma síndrome caracterizada pela redução de força e massa muscular que pode começar a partir dos 30 anos e aos 50 anos ela se intensifica.

A perda da massa muscular é responsável, entre outras coisas, pela redução do metabolismo. Essa redução contribui para atingir um estado de platô, que é o estacionamento do emagrecimento. Além de aumentar a dificuldade desse processo, há tendência de recuperar o peso já perdido. 

Quando pensamos no idoso, esse evento pode gerar dificuldades para realizar atividades do dia a dia, como segurar sacolas e manusear objetos, além de apresentar mais dores, já que seu corpo não tem quantidade ideal de massa muscular para ajudar na sustentação do corpo.

Atividade física e exercício

De acordo com a Paula Sandreschi, integrante da Coordenação-Geral de Promoção da Atividade Física e de Ações Intersetoriais do Ministério da Saúde, a atividade física é caracterizada pelo movimento corpóreo feito de maneira intencional, já o exercício físico é uma extensão da atividade física, ou seja, quando ela é planejada e estruturada com o objetivo de melhorar ou manter os componentes físicos, como a estrutura muscular, a flexibilidade e o equilíbrio, geralmente orientado por um profissional de educação física.

Todo exercício físico é uma atividade física, mas nem toda atividade física é um exercício físico.

A atividade física, como já foi dito, pode reduzir os riscos de mortalidade e de desenvolver doenças como o câncer, diabetes, diabetes gestacional, hipertensão, acidente vascular cerebral (derrame) e doenças do coração. Equanto que o exercício físico, além de trazer todos os benefícios que a atividade física traz, é eficaz para manter o controle do peso, a redução dos sintomas depressivos e para melhorar a qualidade do sono e a preservação da cognição.

Paula ainda explica que a prática regular de ambas modalidades proporciona vantagens específicas para cada faixa etária como, por exemplo, reduzir o índice de quedas de idosos e melhorar o desempenho escolar de crianças e jovens.

"Para cada fase da vida, uma orientação," diz Paula. "Para crianças e jovens, pelo menos 60 minutos de atividade física por dia, incluindo as que fortalecem músculos e ossos, pelo menos 3x na semana. Adultos e idosos devem praticar atividade física, pelo menos, 150 minutos por semana, incluindo as que trabalham o músculo no mínimo 2x na semana. Para os idosos ainda há um acréscimo de exercícios para o equilíbrio, que vai ajudar na prevenção de quedas e na capacidade de fazer atividades do dia-a-dia," finalizou Sandreschi.

 

Foto destaque: Idosos fazendo caminhada. Reprodução/Previva.

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