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Aécio Neves é absolvido após ser acusado de recebimento de propina

o juiz da 7ª Vara Criminal de São Paulo, Ali Mazloum, considerou que "a denúncia é improcedente" e que "está provada a inexistência do crime de corrupção passiva narrado pela PGR"

11 Mar 2022 - 15h49 | Atualizado em 11 Mar 2022 - 15h49
Aécio Neves é absolvido após ser acusado de recebimento de propina Lorena Bueri

A Justiça Federal de São Paulo absolveu o deputado federal Aécio Neves da acusação de ter recebido R$ 2 milhões em propina de Joesley Batista, da J&F. A irmã do deputado, Andrea Neves, o primo Frederico Pacheco de Medeiros e o ex assessor parlamentar Mendherson Souza Lima também foram absolvidos na mesma ação.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), entre os meses de fevereiro e maio de 2017, o então senador, Aécio Neves e sua irmã Andrea pediram R$ 2 milhões a Joesley Batista, então presidente do grupo JBS. O senador compensaria a propina atuando a favor do grupo de Joesley no Congresso.

Segundo o MPF, o valor foi pago em quatro parcelas de R$ 500 mil e entregues para Frederico Pacheco e Mendherson Lima.

Porém, Ali Mazloum, juiz da 7ª Vara Criminal de São Paulo, considerou que “a denúncia é improcedente” e que “está provada a inexistência do crime de corrupção passiva narrado pela Procuradoria Geral da República”.

Conforme pontuou o magistrado, não há provas de que Aécio tenha prometido usar o cargo para beneficiar a J&F.

 

O que dizem os absolvidos?

A defesa de Aécio afirmou em nota que “depois de cinco anos de explorações e injustiças, foi demonstrada a fraude montada por membros da Procuradoria Geral da República e por delatores que colocou em xeque o estado democrático de direito no país”.

Os advogados da irmã do deputado disse que “ruiu o castelo de uma grande farsa, que alimentou o clamor público e fez muito mal à justiça”.

A defesa de Frederico Pacheco afirmou que sendo acolhida a tese do cliente, aguarda o fim do processo.

Em nota a defesa de Mendherson Souza afirmou que a Justiça foi feita e que está satisfeito com a decisão.


Aécio e a irmã Andrea Neves em um evento beneficente em Minas Gerais (Foto Reprodução/ Arquivo/ Agência Minas)


Relembre o caso

O então senador Aécio Neves foi gravado pelo diretor do grupo JBS, Joesley Batista, acertando o pagamento no valor de R$ 2 milhões. O empresário entregou ao MPF no acordo de delação premiada na Operação Lava Jato.

Na conversa, em um dos trechos quando eles negociam quem poderia receber e entregar o dinheiro, Aécio diz: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação".

Foto Destaque: Deputado Aécio Neves. Foto Reprodução/ site: Diário do Centro do Mundo

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