Rússia e Ucrânia se encontram nesta segunda-feira ,(28) ,próximo ao Rio de Pripyat, fronteira de Belarus, para um possível acordo de paz. A Assembleia Geral da Onu terá participação nessa reunião que contará com um desfecho da invasão ocorrida hoje.
Policiais ucranianos revistam suspeito em Kiev, durante a invasão russa na Ucrânia. (Foto Reprodução: REUTERS/Umit Bektas TPX IMAGES OF THE DAY).
Ainda na madrugada de domingo, ouve grande conflito, causando ainda mais perdas na capital de Kiev e Kharkiv. Desde o começo do confronto, foi confirmado pelo governo Zelensky a morte de 352 civis e 1,6 mil feridos. Conforme as declarações do Presidente Vladimir Putin realizada ontem, acredita-se que não haverá acordo algum e inclusive está disposto a continuar com está guerra.
Em resposta aos pronunciamentos dos países da Otan, ele deu o comando para que as forças nucleares do país ficassem prontos imediatamente, deixando claro nenhuma possibilidade de cessar fogo. A decisão de pôr as armas nucleares em alerta partiu do momento que Putin se sentiu ofendido com as declarações feitas que ao seu entendimento foi agressivo.
Segundo informações da agência de notícias russa Interfax, o ministério de defesa da Rússia atendeu o pedido de Putin e armamento ganha reforço.
O ministro de Defesa do Reino Unido Bem Wallace, acredita que o objetivo dele é causar uma distração em relação aos problemas que ele tem na Ucrânia, só por empregar esse tipo de fala na mídia.
O primeiro-ministro britânico Boris Johnson, também mostrou estar de acordo. Segundo ele as palavras de Vladimir seriam uma distração tirando assim o foco da realidade atual da Ucrânia. “Acho que é uma distração do que realmente ocorrendo na Ucrânia. É um povo inocente, que enfrenta uma agressão não provocada. O que acontece de verdade é que estão se defendendo com mais eficácia, com mais resistência”, acrescentou Boris Johnson.
Edifício destruído após um ataque com foguete na cidade de Kiev. (Foto: Reprodução/ EMILIO MORENATTI)
Ainda na manhã desta segunda foi contabilizado pela ONU a fuga de 500 mil pessoas para países vizinhos e o cenário de destruição seguem para o quinto dia.
Foto Destaque: Presidente da Rússia, Putin, em encontro com forças armadas do país. Reprodução/ Mikhail Metzel, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP.