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Acionistas da Americanas se pronunciam pela primeira vez sobre rombo de R$ 20 bilhões

O rombo causou prejuízo aos empresários e a todos que estão em volta; Eles deixaram claro que não tinham conhecimento sobre o fato das inconstâncias contábeis e que farão o possível para a recuperação da empresa

23 Jan 2022 - 09h55 | Atualizado em 23 Jan 2022 - 09h55
Acionistas da Americanas se pronunciam pela primeira vez sobre rombo de R$ 20 bilhões Lorena Bueri

Os acionistas Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles se pronunciaram sobre o caso ocorrido na Americanas pela primeira vez ontem (22) através de uma nota pública. Nela eles esclareceram que não sabiam e jamais admitiriam qualquer manobra ou dissimulação contábil na companhia. E deixaram claro que o comitê independente da companhia terá todas as condições necessárias para investigar os fatos que resultaram nas inconsistências contábeis.

Ao se manifestarem após as inconsistências contábeis que custaram R$ 20 bilhões, os três empresários resolveram esclarecer em detalhes e responder todas as questões que ficaram no ar após o caso. Nisto eles afirmaram que para eles estava tudo sob controle na empresa, por ela ser uma das mais conceituadas de auditoria independente do mundo, a PwC. Sendo assim, o ocorrido pegou todos de surpresa. Confira o pronunciamento completo da nota pública divulgada:

No dia 11 de janeiro de 2023, por meio de “fato relevante”, a Americanas S.A. tornou pública a existência de significativas inconsistências em sua contabilidade. Desde então, sempre com transparência e imediatismo, vários esforços vêm sendo feitos para o correto tratamento dos desafios que hoje se colocam à empresa.

Usamos dessa mesma clareza para esclarecer de modo categórico e a bem da verdade que:

1) Jamais tivemos conhecimento e nunca admitiríamos quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia. Nossa atuação sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal. Isso foi determinante para a posição que alcançamos em toda uma vida dedicada ao empreendedorismo, gerando empregos, construindo negócios e contribuindo para o desenvolvimento do país.

2) A Americanas é uma empresa centenária e nos últimos 20 anos foi administrada por executivos considerados qualificados e de reputação ilibada.

3) Contávamos com uma das maiores e mais conceituadas empresas de auditoria independente do mundo, a PwC. Ela, por sua vez, fez uso regular de cartas de circularização, utilizadas para confirmar as informações contábeis da Americanas com fontes externas, incluindo os bancos que mantinham operações com a empresa. Nem essas instituições financeiras nem a PwC jamais denunciaram qualquer irregularidade.

4) Portanto, assim como todos os demais acionistas, credores, clientes e empregados da companhia, acreditávamos firmemente que tudo estava absolutamente correto.


Foto: Fachada da loja Americanas com clientes no shopping. (Reprodução/Suno)


5) O comitê independente da companhia terá todas as condições de apurar os fatos que redundaram nas inconsistências contábeis, bem como de avaliar a eventual quebra de simetria no diálogo entre os auditores e as instituições financeiras.

6) Manifestamos mais uma vez nosso compromisso de integral transparência e de total colaboração em tudo que estiver ao nosso alcance para esclarecer todos os fatos e suas circunstâncias.

7) Lamentamos profundamente as perdas sofridas pelos investidores e credores, lembrando que, como acionistas, fomos alcançados por prejuízos.

8) Reafirmamos o nosso empenho em trabalhar pela recuperação da empresa, com a maior brevidade possível, focados em garantir um futuro promissor para a empresa, seus milhares de empregados, parceiros e investidores e em chegar a um bom entendimento com os credores.

Os acionistas deixaram claro suas posições sobre o caso em oito frases diferentes. E nelas se colocaram á disposição para esclarecer toda a situação que rodeia o caso e garantiram se empenhar para recuperar os prejuízos causados pelas inconsistências contábeis que fez não apenas eles sofrerem perdas, mas também os credores e investidores da empresa.

Foto destaque: Os acionistas Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles respectivamente. (Reprodução/Gazeta Brasil)

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