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15,5% da população brasileira não tem o que comer, segundo estudo

Um estudo feito pela Rede Penssan revela que 33,1 milhões de brasileiros estão com insegurança alimentar grave; destes, 6,8 milhões moram no estado de São Paulo.

14 Set 2022 - 18h14 | Atualizado em 14 Set 2022 - 18h14
15,5% da população brasileira não tem o que comer, segundo estudo Lorena Bueri

A Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) divulgou nesta quarta-feira (14) dados de uma pesquisa conhecida como "2° Inquérito Nacional sobre insegurança alimentar no contexto da pandemia (II VISIGAN)". Esse estudo foi divulgado em junho e divulga dados nacionais e das macrorregiões brasileiras a respeito da fome.

De acordo com as informações publicadas, o estado brasileiro com mais pessoas famintas, em números absolutos, é São Paulo com 6,8 milhões de pessoas passando fome. Já em proporção, a pior situação de fome no país fica com o Alagoas, onde 36,7% da população está passando por uma insegurança alimentar grave.

Os dados da pesquisa revelam que 33,1 milhões de brasileiros não têm o que comer, o que corresponde a 15,5% da população total do país. Em comparação com os dados do primeiro inquérito feito pela Rede Penssan há um ano, o número de pessoas que passavam fome correspondia a 19,1 milhões de brasileiros, portanto, em pouco mais de 12 meses, houve um aumento de 14 milhões de pessoas famintas no Brasil.

A região com o maior número de indivíduos passando fome no país é a Sudeste, com aproximadamente 11,66 milhões de pessoas. Entretanto, as regiões Norte e Nordeste são as macrorregiões com o pior percentual de pessoas em estado de insegurança alimentar grave, com 25,7% e 21%, respectivamente.


Dados sobre segurança alimentar nos estados brasileiros (Foto: Reprodução/Rede Penssan)


Renato Maluf, coordenador da Rede Penssan, comentou sobre a mudança de resultados entre as pesquisas baseadas em números absolutos e as pesquisas baseadas em porcentagens. “Os resultados refletem as desigualdades regionais e evidenciam diferenças substanciais entre os estados de cada macrorregião do país. Não são espaços homogêneos do ponto de vista das condições de vida. Há diferenças socioeconômicas nas regiões que pedem políticas públicas direcionadas para cada estado que as compõem”, declarou o coordenador.

O estudo termina indicando que a pesquisa pode ser usada em prol do aprofundamento dos detalhes das realidades de cada estado, assim como para a criação de políticas públicas sobre segurança alimentar e nutricional.

Foto destaque: Reprodução/Cibele Pinheiro/Diário de Pernambuco

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