Startup IBTM cria soluções educacionais sobre tributos

Em um cenário em que a inovação tecnológica é necessária para a modernização da administração pública e tributária, a startup IBTM tem criado soluções para ensinar a função socioeconômica dos tributos e contribuir para o aprimoramento das administrações tributárias.
24 Set 2024 - 18h57 | Atualizado em 24 Set 2024 - 18h57
Startup IBTM cria soluções educacionais sobre tributos

Em um cenário em que a inovação tecnológica é necessária para a modernização da administração pública e tributária, a startup IBTM tem criado soluções para ensinar a função socioeconômica dos tributos e contribuir para o aprimoramento de administrações tributárias.

O Game Levy, um sistema computacional com aplicativo educacional, utiliza gamificação para ensinar conceitos tributários. Em fase beta, ele oferecerá 10 personagens que retratam a inclusão social e a proteção animal, trilhas de conhecimento com videoaulas em 2D, resumos, quizzes, avaliações e recompensas, como pontuação extra nas disciplinas de português e matemática (a depender da política da instituição de ensino parceira da startup), um total de 7 selos (Cidadania Informativa, Participativa, Interativa, Consciente, Fiscal, Cultural, ESG e Animadora) e rankings.

Além disso, haverá recompensas em uma moeda digital chamada “Tupi”, concursos de frases e imagens para carnês do IPTU, IPTU premiado, sorteios de prêmios como bolsas de pesquisa para professores que incentivarem o uso do aplicativo e para usuários, jogos e gamificações sobre pagamento de tributos e ações ambientais, incluindo energias renováveis, como solar, eólica e hidrogênio verde, espaço para diálogo entre autoridades fiscais e contribuintes, e meios para o controle social.

Outro avanço é o Chatbot Lila, que, por meio de IA, contribuirá para a comunicação entre governos e a população, promovendo uma administração tributária mais transparente. Ele fornecerá suporte sobre tributos, instruções para o contribuinte se defender de cobranças indevidas, orientações para a concessão de determinados tipos de benefícios fiscais, meios de pagamento e informações sobre políticas públicas.

Todos os conteúdos do Game Levy foram submetidos a criteriosas avaliações com cerca de mil colaboradores, entre os quais docentes e discentes de instituições públicas e privadas, tributaristas, advogados, contadores, economistas, especialistas em ESG, ODS, smart cities, psicopedagogos, psicólogos e gestores públicos e privados.

Destinado a alunos a partir da 6ª série do ensino fundamental, ensino médio, universitários, servidores públicos, funcionários, colaboradores e stakeholders, o objetivo do Game Levy é facilitar a compreensão da função socioeconômica dos tributos e engajar diversas faixas etárias. Com reformas tributárias em andamento, o aplicativo é importante para preparar os cidadãos para novas exigências fiscais.

O Game Levy tem recebido apoio significativo, como o do município de Maragogi/AL, que o personalizou para promover educação fiscal, de forma conectada à sua cultura local. O município de Maceió também manifestou interesse, por meio da Procuradoria Fiscal, Controladoria e Secretaria de Economia. A startup IBTM apresentou esse projeto, para fins de fomento, a instituições vinculadas ao Itaú, à Caixa Econômica Federal e outras instituições sob a orientação do SENAI de Alagoas.

Esse projeto é fruto das pesquisas acadêmicas no mestrado e no doutorado da fundadora do IBTM, Roseli Matias, e já conquistou o 1º lugar na categoria de Gestão Pública da InovAtiva Brasil 2024.2 (1ª fase) e o 1º lugar na Premiação Nacional de Educação Fiscal pela FEBRAFITE em 2023, evidenciando sua importância. A versão beta está prevista para 2024.

Além disso, a startup segue com projeto de Chatbot em saúde mental, em parceria com o Laboratório de Ciência dos Dados Aplicados a Cidades Inteligentes (Orion) e o Laboratório de Investigação em Cognição e Comportamento Social (LAICOS) da Universidade Federal de Alagoas. Utilizando IA Generativa, o objetivo é fornecer suporte em saúde mental e está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Esse projeto foi submetido a edital do CNPq.

A startup também trabalha em projetos de regularização tributária e orçamento participativo, e mantém associação com a Câmara Brasileira do Livro, garantindo a integridade e a transparência de publicações digitais e físicas registradas em blockchain. Além disso, integra o Diretório de Instituições do CNPq, participa do Pacto Global da ONU e do UN Forward Faster, consolidando seu compromisso com os 17 ODS e com os princípios ESG.

 



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