Planejamento financeiro é barreira para endividamento com gastos emergenciais

Manter a organização financeira tem sido um desafio extra para os brasileiros em 2022. Nesse cenário, a falta de planejamento a longo prazo pode ser um fator agravante para o endividamento, mas com planejamento financeiro é possível controlar e contornar situações emergenciais.
27 Set 2022 - 11h33 | Atualizado em 27 Set 2022 - 11h33
Planejamento financeiro é barreira para endividamento com gastos emergenciais

Manter a organização financeira tem sido um desafio extra para os brasileiros em 2022. De acordo com dados da Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no mês de agosto, 79% das famílias apresentaram algum tipo de dívida. Nesse cenário, a falta de planejamento a longo prazo pode ser um fator agravante para o endividamento. Ao se deparar com uma situação de gasto emergencial de médio a alto investimento, como o conserto de um carro, uma reforma urgente ou, até mesmo, o falecimento de um familiar, o indivíduo pode acabar ampliando sua dívida.

Seguros, planos funerários e investimentos financeiros são alguns exemplos de serviços que podem funcionar como um paraquedas para quem se depara com esse tipo de situação inesperada. Sem um planejamento póstumo ativo, por exemplo, uma família precisa dispor de mais de 3,5 salários mínimos de forma imediata para realizar uma cerimônia de despedida, de acordo com levantamento do Grupo Zelo, empresa especializada em serviços funerários.

De acordo com Cesar Medeiros, diretor comercial e de marketing do Grupo Zelo, a adesão aos planos funerários vem se destacando, principalmente, entre famílias das classes C, D e E, que preferem fazer um pequeno investimento mensal para não serem pegas de surpresa em uma emergência. "Após a pandemia da Covid-19 temos notado uma mudança cultural na conscientização sobre a importância do planejamento póstumo. Estamos falando de um imprevisto que é inevitável, a morte, mas o fato de o assunto ser um grande tabu leva muitas pessoas a evitarem as questões práticas envolvidas nele.", explica Medeiros.

Porém, com um planejamento adequado, os indivíduos e famílias tem a oportunidade de amortecer não só os gastos financeiros, como também o desgaste emocional no momento do luto. "A antecipação permite pesquisar preços com mais tranquilidade, selecionar e contratar serviços que façam sentido para aquele indivíduo no momento da sua partida. É possível escolher com mais segurança a melhor opção de serviço e as condições de pagamento adequadas a sua realidade" ressalta o diretor.

Outra ferramenta que pode auxiliar no planejamento financeiro das famílias e que vem crescendo este ano, justamente devido aos altos índices de endividamento, é o seguro prestamista. O produto funciona como uma rede de proteção que pode amortizar ou até mesmo custear, total ou parcialmente, dívidas do segurado e seus beneficiários. As coberturas podem englobar endividamentos por empréstimos, financiamentos e cartões de crédito, a partir de situações de desemprego, incapacidade física (por doença ou invalidez, por exemplo), e até em caso de morte.

De acordo com dados divulgados em agosto pela Federação Nacional de Previdência e Vida (FenaPrevi), os ramos de seguro que apresentaram maior volume de pagamento de sinistros no Brasil, no primeiro semestre deste ano, foram os seguros de vida, seguido pelo seguro prestamista. Todos esses serviços são investimentos que exigem um pequeno aporte mensal para garantir sua disponibilidade no momento da emergência. É preciso que o consumidor endividado reveja seus gastos, fazendo um acompanhamento das receitas e despesas - fixas e variáveis -, identificando aqueles que são fundamentais e os que podem ser remanejados. Desta forma, poderá incluir definitivamente, no orçamento familiar, um serviço preventivo.



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