Microbiota e pH da região íntima: manter o equilíbrio é essencial

De acordo com a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), o desequilíbrio da microbiota vaginal possibilita o aparecimento de infecções, como candidíase e vaginoses.
14 Nov 2024 - 14h12 | Atualizado em 14 Nov 2024 - 14h12
Microbiota e pH da região íntima: manter o equilíbrio é essencial

Manter o pH e a microbiota da região íntima em equilíbrio é essencial para a saúde feminina. O pH vaginal saudável varia entre 3,8 e 4,5, sendo naturalmente ácido. Esse ambiente ácido é crucial para impedir a proliferação de microrganismos prejudiciais, como fungos e bactérias. Alterações no pH podem abrir portas para infecções e desconfortos, como vaginite, candidíase e vaginose bacteriana, problemas que afetam a qualidade de vida da mulher. 

A microbiota vaginal, composta por uma variedade de microrganismos, tem um papel fundamental na manutenção desse equilíbrio e entre os principais membros estão os Lactobacillus, bactérias que ajudam a manter o pH em níveis adequados. Eles produzem ácido lático, molécula responsável pelo ambiente ácido e peptídeos com atividade antimicrobiana. Qualquer desequilíbrio na quantidade desses microrganismos pode impactar na redução da defesa natural da região, facilitando o aparecimento de infecções. 

Fatores como uso de produtos inadequados para essa região, duchas íntimas, roupas apertadas, má alimentação e até mesmo o estresse podem alterar o pH e desregular a microbiota. Produtos com ingredientes inadequados, como fragrâncias sintéticas ou que não respeitam o equilíbrio natural da região íntima também podem ser vilões. Por isso, é essencial escolher cosméticos e produtos de higiene que sejam dermatologicamente e ginecologicamente testados e que respeitem as características específicas da região íntima. 

Além disso, o uso indiscriminado de antibióticos é outro fator que pode comprometer a microbiota vaginal. Esses medicamentos podem matar não apenas as bactérias nocivas, mas também as benéficas, desestabilizando a microbiota vaginal. Com isso, a mulher fica mais suscetível a infecções, especialmente as fúngicas e oportunistas, como é o caso da candidíase. Portanto, é importante usar antibióticos apenas quando prescrito por um médico e adotar hábitos saudáveis para manter a microbiota equilibrada. 

Práticas simples, como optar por roupas íntimas de algodão, manter a região sempre seca e evitar produtos perfumados ou com químicos agressivos, são formas de proteger o pH e a microbiota vaginal. A alimentação equilibrada, rica em probióticos, como o iogurte, também pode contribuir para a manutenção da flora, fortalecendo as defesas naturais da mulher. Uma rotina de cuidados adequada ajuda a preservar o bem-estar íntimo e previne desconfortos recorrentes. 

Cuidar do pH e da microbiota vaginal é, portanto, uma parte essencial da saúde feminina. Além de prevenir infecções, manter esse equilíbrio promove conforto e bem-estar, garantindo uma rotina diária mais tranquila. Por isso, a Dita Cuja, uma marca de produtos de bem-estar íntimo feminino, desenvolve cosméticos que respeitam as particularidades da região íntima com formulações naturais e livres de ingredientes nocivos, como petrolatos, sulfatos e parabenos.



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