Mais de 59% das 12.040 startups brasileiras atuam no B2B

Segundo apuração dos pesquisadores do Observatório Softex, os setores que mais concentram startups atualmente são os de Tecnologia da Informação (22,31%), Saúde e Bem-estar (13,44%) e Educação (13,06%)
02 Out 2024 - 12h02 | Atualizado em 02 Out 2024 - 12h02
Mais de 59% das 12.040 startups brasileiras atuam no B2B

De acordo com dados da terceira edição do “Relatório Indústria de Software e Serviços de TIC no Brasil: caracterização e trajetória recente”, produzido pelo Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade, o Brasil contava em 2023 com 12.040 startups ativas, refletindo um cenário de empreendedorismo dinâmico, embora desafiador.

Entre 2000 e 2018, o país presenciou um crescimento constante no número de novas empresas de base tecnológica, passando de 365 para 1.164 o número de iniciativas abertas anualmente. No entanto, após 2018, houve uma queda acentuada, com o registro de apenas 147 novas startups em 2022.

Atualmente, 59,4% das startups brasileiras operam com o modelo de negócio B2B (Business to Business), com a maior concentração localizada na região Sudeste (32,95%), seguida pelo Sul (29,32%), Nordeste (25,77%), Norte (6,86%) e Centro-Oeste (5,10%).

Segundo a apuração dos pesquisadores do Observatório Softex, os setores que mais concentram startups atualmente são os de Tecnologia da Informação (22,31%), Saúde e Bem-estar (13,44%) e Educação (13,06%).

Além do ecossistema de startups, o estudo, que se baseia em uma inédita pesquisa de dados primários e também em números de fontes oficiais, oferece uma visão detalhada do setor de TICs, incluindo o cenário brasileiro, as tendências de mercado, o comércio exterior, a formação de profissionais, a caracterização das empresas, o mercado de trabalho e os esforços em pesquisa e desenvolvimento, ressaltando o papel crucial da TIC na economia brasileira.



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