Estímulos cognitivos podem ajudar no envelhecimento saudável

Número de pessoas com mais de 65 anos cresceu 57,4% em 12 anos. Estima-se que, em 2025, o Brasil se torne o sexto país do mundo com o maior número de idosos
26 Nov 2024 - 15h27 | Atualizado em 26 Nov 2024 - 15h27
Estímulos cognitivos podem ajudar no envelhecimento saudável

Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro para 75,5 anos, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados pela Agência Brasil, torna-se cada vez mais importante entender como os estímulos mentais e cognitivos podem contribuir para um envelhecimento mais saudável.

De acordo com o mais recente Censo realizado pelo órgão, em 2022 o Brasil registrou um crescimento de 57,4% da população com mais de 65 anos (22.169.101), chegando a 10,9% do total de habitantes no país. Em 2010, esse contingente era de 14.081.477 idosos. No entanto, estima-se que em 2025 essa população ultrapasse os 32 milhões, fazendo com que o país se torne o sexto no mundo com o maior número de idosos.

Para a especialista Renata Aguilar, diretora pedagógica do método educacional Super Cérebro, envolver o idoso em atividades que fortaleçam os aspectos cognitivos e promovam a autonomia em tarefas simples, pode refletir positivamente em outras habilidades socioemocionais, como a socialização e a interação com os pares.

“O crescimento da população idosa no Brasil é uma tendência marcante das últimas décadas. No processo de envelhecimento ocorrem muitas perdas nas estruturas cerebrais e físicas, por isso é fundamental proporcionar estímulos que promovam mais autonomia e possam minimizar os efeitos do declínio cognitivo, motivando a realização de novas tarefas”.

Atividades que estimulam o cérebro, como leitura, jogos de estratégia, palavras cruzadas e quebra-cabeças, por exemplo, podem ajudar a manter a memória e outras funções cognitivas em bom estado. “Essas atividades promovem algo chamado de neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se reorganizar e aumentar as redes neurais”, relata a diretora.

“Nem sempre a perda das capacidades cognitivas é nítida e evidente. As mudanças cerebrais estão associadas ao declínio natural do cérebro, como a perda de fatores atencionais, da memória recente e a diminuição de funções executivas, como o controle inibitório e a flexibilidade cognitiva”, completa.

A especialista explica ainda que essas mudanças podem começar de forma silenciosa e discreta, como o surgimento de alterações no humor e no comportamento. “A pessoa idosa pode apresentar maior irritabilidade, desânimo e falta de motivação para lidar com as tarefas do dia a dia, além de parecer mais deprimida e mostrar limitações na socialização.”

Super Cérebro desenvolve o Método Longevidade

As atividades do Super Cérebro Longevidade têm a finalidade de transformar o ser humano por meio do desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais, contribuindo para o enriquecimento intelectual e a melhora da qualidade de vida de pessoas acima dos 45 anos.

Através de estratégias de ensino flexíveis, com as práticas de Soroban, Jogos de Tabuleiro e diversos materiais didáticos, pessoas com essa faixa etária têm acesso a um ambiente de desenvolvimento cerebral.

“Criamos uma estratégia de estímulo cognitivo que auxilia a pessoa idosa no desenvolvimento e manutenção de diversas habilidades, promovendo autonomia nas tarefas diárias, motivação para realizar atividades variadas, interação e socialização”, explica a diretora pedagógica.

Para saber mais, basta acessar: https://supercerebro.com.br/