América Latina estima crescimento da força de trabalho

Cepal projeta que, até 2050, a América Latina terá uma força de trabalho maior do que o crescimento da população, podendo chegar a 54,6%. Absorção de mão de obra será desafio para o mercado de trabalho da região
07 Out 2024 - 16h58 | Atualizado em 07 Out 2024 - 16h58
América Latina estima crescimento da força de trabalho

De acordo com um levantamento realizado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), levando em conta a dinâmica demográfica da região e seu impacto sobre a força de trabalho, estima-se que até 2050 a América Latina atingirá uma população de 737 milhões de habitantes. No entanto, os dados apontam que, em 25 anos, a força de trabalho será de 402,7 milhões de pessoas, o que representa 54,6% do total da população regional.

Em 2023, a população da América Latina era de 652 milhões de pessoas e, desse número, 331 milhões faziam parte da força de trabalho, representando 50,8% da população total da região.

Para José Pedro Fernandes, vice-presidente da SISQUAL WFM - empresa de tecnologia que oferece software para a capacitação de gestores e gerenciamento da força de trabalho - o aumento percentual da força de trabalho é simultâneo ao envelhecimento demográfico, além de haver mais mulheres ativas no mercado. 

“São variáveis que precisam de uma resposta em termos de crescimento econômico e de aumento da produtividade”, afirma Fernandes.

O relatório revela, ainda, que, se as condições históricas continuarem, até 2050 a força de trabalho feminina poderá atingir cerca de 73% da faixa entre 25 e 64 anos, número quase 20% menor do que o dos homens.

“As empresas têm um papel fundamental na gestão da diversidade etária, adaptando suas políticas para lidar com uma força de trabalho multigeracional e promover ações e estratégias de integração entre as diferentes gerações. Também precisam criar relações humanizadas de trabalho e investir em capacitação contínua, treinamentos qualificados e ações de requalificação, garantindo aos colaboradores atualização tecnológica constante”, avalia o empresário.

Fernandes aponta, ainda, que, com a exigência cada vez maior das novas gerações para conciliar a vida pessoal e profissional, a flexibilidade laboral é um aspecto importante para diminuir o turnover e reter talentos.

“Ter uma tecnologia de Workforce Management (WFM) à disposição da empresa é essencial para otimizar a gestão da força de trabalho, melhorar a produtividade, reduzir custos e garantir a conformidade legal da companhia”, afirma o vice-presidente da SISQUAL WFM.

Benefícios da plataforma WFM

Uma tecnologia WFM pode proporcionar vários aspetos relevantes no gerenciamento da força de trabalho. Fernandes pontua alguns desses fatores:

- Otimização de planejamento: uma solução de WFM pode fazer a gestão automática das escalas de trabalho de forma equilibrada, levando em conta a legislação e as regras das empresas para atender os níveis de serviço pretendidos;

- Automatização de processos: a marcação de ponto, controle de horas trabalhadas e bancos de horas, folgas e férias são processos que podem ser automatizados numa plataforma de WFM. Isso pode contribuir para ganhos de rentabilidade e diminuição de erros administrativos para as organizações;

- Redução de custos operacionais: por meio dos pontos já citados consegue-se também uma significativa redução de custos operacionais mensuráveis;

- Mobilidade e Acessibilidade: plataformas de WFM podem garantir a visibilidade em tempo real permitindo antecipar problemas e resolvê-los em tempo hábil;

- Engajamento dos colaboradores: algumas plataformas permitem aos trabalhadores terem acesso antecipado aos seus horários, solicitar trocas de turno, programar eventos pessoais. Isso promove uma maior transparência, autonomia e sentimento de presença entre os colaboradores.

Para saber mais, basta acessar: http://www.sisqualwfm.com