Celebridades

Ludmilla contou para GQ sobre o racismo que sofreu, sua sexualidade e carreira

Ludmilla contou para a revista GQ sobre sua carreira, sua sexualidade e sobre racismo que sofreu e sofre até hoje apesar da fama. A cantora de funk relembra episódios de racismo na sua vida e de quando quebrou o tabu no BBB.

11 Mai 2021 - 12h36 | Atualizado em 11 Mai 2021 - 12h36
Ludmilla contou para GQ sobre o racismo que sofreu, sua sexualidade e carreira Lorena Bueri

A cantora Ludmilla é a capa da revista GQ nesta terça-feira (11), e conta sobre sua luta diária contra o racismo, sua sexualidade e a carreira no funk. Ela desabafa dizendo que mesmo com a fama, o racismo não deixou de existir na vida dela: “A fama e o poder não me livraram do racismo”.

 

Lud, ultrapassou a marca de um bilhão de streams na plataforma Spotify, sendo a primeira artista negra da América Latina alcançar esse número. Já no seu perfil do Instagram ela tem 24 milhões de seguidores e na sua página no Youtube, já atingiu mais de 2 bilhões de visualizações. Que ela é uma mulher de sucesso, os números não deixam mentir. O seu último projeto foi lançado em janeiro deste ano, onde ela revelou ter talento também para o pagode e chegou a bater 135 milhões de streams com o EP Numanice ao Vivo, onde reproduz músicas originalmente paulistanas de sucesso a partir do anos 90 e permaneceu firme no mundo musical ao longo dos anos 2000.

 

A artista está entre os doze intérpretes mais reconhecidos pelo grande público, com índice acima de 90% de reconhecimento, segundo uma pesquisa da Kantar IBOPE Media. Classificando somente intérpretes do gênero femino, ela ocupa a sexta posição e o segundo posto do universo do funk. 


Ludmilla cantando no lançamento do EP 'Numanice ao Vivo'. (Foto: Reprodução/Divulgação)


Ludmilla relembra um episódio de racismo em sua vida, que aconteceu quando ainda estava estudando no Colégio Estadual Duque de Caxias, localizado na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro. Ela contou que uma colega de classe postou uma foto nas redes sociais na época em que elas estudavam juntas, fazendo comparações preconceituosas ao seu cabelo.

 

“Escreveu, entre outras coisas, que eu tinha cabelo de bombril”, lembra. E para resolver a situação, a artista esperou a menina na saída da escola e ameaçou: "dar uma coça caso aquela gracinha permanecesse no ar”. Além disso, ela se posicionou firme e em voz alta para a turma para que ninguém fizesse o mesmo que a menina. 


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Ludmilla é conhecida pelo seu sucesso no funk, onde começou como MC Beyoncé, até dar uma reviravolta na sua carreira e assumir o seu nome artístico e mudar seu estilo de cantar e letras mais "suaves". Ela já quebrou muitos "tabus" ao longo de sua carreira, quando falou abertamente sobre sua sexualidade e assumiu seu relacionamento com a bailarina Brunna Gonçalves, com quem é casada desde 2019.

 

Ludmilla Oliveira da Silva, é o retrato de estereótipos dos quais são julgados diariamente de forma depreciativa pela sociedade, socialites, autoridades e cidadãos comuns. Mulher, negra, bissexual e embaixadora do funk carioca, ao 26 anos ela continua quebrando esses "tabus". No reality show Big Brother Brasil, a cantora fez um show na casa para os participantes, e em ato para pedir respeito para a comunidade LGBTQI+, ela beijou sua esposa durante o show. “Foi emblemático beijar minha mulher e pedir respeito para os pretos em rede nacional”, afirmou Lud.

 

Ela contou para a revista GQ que sofreu ameaças pelos "falsos amigos" de expor sua sexualidade, quando ainda não era assumida e que após isso ela assumiu para os seus fãs. “Diziam que iam para os sites de fofoca revelar que eu gostava de pegar mulher”, revelou. 


Ludmilla e Brunna Gonçalves repercutiram com beijo ao vivo no BBB21. (Foto: Reprodução/Gshow)


Sérgio Affonso, o presidente da Warner que foi quem contratou a cantora no início da carreira, a exaltou pelos seus talentos e posicionamentos: “Ela é gigante. Uma artista ímpar que canta, compõe, dança e se posiciona sobre tudo”.

 

Ludmilla contou também sobre sua aproximação com Jesus e a promessa que fez a Ele quando ela estava hospitalizada. “Tive uma crise de coluna que me fez parar na cama de um hospital. Em um determinado momento daquela internação, Jesus Cristo apareceu para mim. Naquele momento eu senti ainda mais segurança de que ia sair bem daquela situação (...) Ali, eu prometi a Ele que faria um grupo de orações na minha casa e assim comecei… Depois eu prometi fazer células maiores, com mais gente, para cada vez mais ecoar a palavra Dele e fazer com que mais pessoas, sejam elas como forem, se sintam abraçadas pelo meu Pai, sem julgamentos, assim como sempre me senti”, declarou.

 

 

(Foto destaque:Ludmilla contou para GQ sobre o racismo que sofreu, sua sexualidade e carreira . Reprodução/Chico Cerchiaro)

 

 

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