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Japão produz carne wagyu em impressora 3D

Da impressora 3D à mesa: carne wagyu, considerada a mais cara do mundo, é reproduzida por cientistas da Universidade de Osaka, no Japão. A intenção é produzir a carne sintética em larga escala pensando na sustentabilidade.

31 Ago 2021 - 15h38 | Atualizado em 31 Ago 2021 - 15h38
Japão produz carne wagyu em impressora 3D Lorena Bueri

Pensando em colaborar com a sustentabilidade, cientistas da Universidade de Osaka, no Japão, conseguiram desenvolver em impressão 3D uma amostra do bife wagyu, a carne mais cara do mundo e produzida no país.

O gado wagyu é criado de forma não sustentável, pelas largas emissões de gases prejudiciais ao clima, e já chegou a beber cerveja e receber massagens, em técnicas não comprovadas para alcançar melhor digestão e relaxamento do animal.

A inovação tecnológica, detalhada em um artigo na revista Nature Communications, deu-se a partir do isolamento e modificação em laboratório de células-tronco de vacas wagyu para reproduzir por bioimpressão estruturas como músculos, gordura e vasos sanguíneos.


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Usando a estrutura histológica da carne wagyu como um projeto, desenvolvemos um método de impressão 3D que pode produzir estruturas complexas feitas sob medida”, declara o autor principal Dong-Hee Kang.

O bife cultivado em laboratório tem apenas cinco por dez milímetros e ainda não é comestível, mas se assemelha ao real, que é conhecido mundialmente pelo marmoreio ou sashi – alto teor de gordura intramuscular que confere visual de mármore e maciez à peça.


Cientistas reproduzem carne wagyu com estruturas complexas. (Foto: Divulgação/Universidade de Osaka)


A autora sênior da pesquisa, Michiya Matsusaki, acrescenta: “Com o aprimoramento dessa tecnologia, será possível não apenas reproduzir estruturas complexas de carne, como o belo sashi da carne wagyu, mas também fazer ajustes sutis nos componentes de gordura e músculo”, o que significa que, no futuro, esta criação poderá ser modificada de acordo com a necessidade e preferência de cada cliente.

Apesar de não divulgarem os custos de produção da carne sintética, ou o tempo necessário para que ela chegue ao mercado, o desejo dos cientistas é conseguir produzi-la em maior escala, colaborando com a sociedade: "Este trabalho pode ajudar na busca por um futuro mais sustentável, com carne cultivada, amplamente disponível', finaliza Dong-Hee Kang.

No Brasil, o quilo da carne wagyu pode chegar a R$ 1.000,00.

 

(Foto destaque: carne wagyu é a mais cara do mundo. Reprodução/z0man/Pixabay)

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