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A era ‘figital’ deve mudar o varejo

As vendas online tiveram um grande crescimento durante a pandemia e agora com a retomada gradual do convívio social, está se tornando necessário essa união dos mercados, a era do 'figital'

16 Dez 2021 - 15h00 | Atualizado em 16 Dez 2021 - 15h00
A era ‘figital’ deve mudar o varejo Lorena Bueri

O varejo online vinha de uma boa crescente ao longo dos anos, porém com a pandemia, teve ainda mais uma grande crescente. Em 2021, até o mês de novembro este setor teve o faturamento de 146 milhões de reais, 27% acima do mesmo período do ano passado. Sendo assim o segundo grande ano deste setor, em 2020 as vendas online tiveram o crescimento de 68%.  

Com isso, foi antecipado para 2022 uma realidade projetada para um futuro incerto, a perda de sentidos para o consumidor na divisão entre compras online e físicas. Com tudo, alguns consultores apelidaram a nova tendencia de ‘era do varejo ‘figital’'.

Com pelo menos duas décadas das empresas varejistas investindo em ferramentas para facilitar o e-commerce, sendo integração de estoques, a comodidade de comprar online e retirar na loja física ou até mesmo a junção de milhões de ofertas em marketplaces. Teve a amostra de grande valor durante a pandemia.  


Megaloja das Casas Bahia inaugurada em novembro. (Foto: Reprodução/Casas Bahia/Divulgação)


Porém nos dias atuais com a retomada gradual do convívio social, a presença de mais pessoas nas ruas comerciais e/ou em shoppings voltou a rotina. Em 9 meses desse ano, a Via, empresa que comanda a Casas Bahia abriu 107 lojas. A Magazine Luiza abriu 98 unidades entre quiosques e lojas. Mas mesmo com o avanço do varejo físico depois da pandemia, o domínio dos canais digitais veio para ficar, 60% das vendas da Via são pela internet e do Magalu corresponde a 72%.  

Tendo essa amostra, em novembro deste ano a Casas Bahia inaugurou a megaloja na zona norte de São Paulo com 9 mil metros quadrados, onde o cliente pode experimentar boa parte dos eletrônicos que estão em exibição. A loja é 100% conectada aos canais de venda online da rede, pelos celulares ou computadores espalhados pela loja, os clientes podem obter informações técnicas sobre os produtos, cadastrar-se para receber ofertas e se quiser ainda pode falar com os vendedores por WhatsApp, dando um alívio aos vendedores, em momentos de maior afluência dos clientes na loja.  

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Ao que parece a nova era do ‘figital’ deve mudar o varejo, além do eixo Rio-São Paulo. A rede gaúcha de farmácias Panvel, vem tendo essa interação, nas lojas físicas o cliente já pode checar descontos ou até mesmo pagar a sua compra diretamente pelo aplicativo da rede. Com posse do histórico de compras, os computadores da farmácia conseguem prever a data em que um remédio de uso contínuo chegara ao fim e avisar ao cliente sobre a necessidade de renovar seu estoque. 

Sobretudo, a tendência é que cada vez mais o cliente faça caminhos diferentes para chegar à compra final. Os varejistas devem estar preparados para atender aos consumidores seja qual for a forma de compra escolhida. Segundo Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail, “Está fazendo pouco sentido separar vendas online e físicas”, Alberto ainda faz o questionamento, “Se um vendedor dentro da loja atende pelo WhatsApp, ou se o cliente foi à loja ver o produto e finalizou a compra no site, essa compra é física ou digital?”.



Foto destaque: Empresas varejistas começam a apostar na era 'figital'. Reprodução/Ecommercerocket

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