Com o término do Auxílio Emergencial se aproximando e o encerramento do “Bolsa Família”, programa criado no governo do (PT) pela Lei 10.836, há mais de 18 anos, e que contemplou mais de 14 milhões de famílias em vulnerabilidade socioeconômica, tirou o Brasil do mapa da fome e em 2013 recebeu uma premiação internacional pela criação do programa que reduziu a desigualdade social. Hoje, existem mais de 5 milhões de famílias brasileiras inscritas no Cadastro único (Cadúnico) que carregam consigo diversas dúvidas e incertezas em relação ao direito de recebimento do valor de R$ 400,00 ou não, do agora então “Auxílio Brasil”, criado pelo atual governo, Bolsonaro.
Isto acontece porque este grupo de pessoas que, embora fossem inscritas no CadÚnico, não recebiam Bolsa Família. Mas, com o advento da pandemia, milhões de família perderam o trabalho, empreendedores baixaram as portas dos seus negócios, ou seja, perderam seus meios de subsistência, a realidade financeira entrou em declínio, elas perderam o poder de compra e precisaram recorrer ao Auxílio Emergencial em 2020, como complementação da renda.
Auxílio Brasil substituirá bolsa Família( Foto: Roprodução/Jornal Contabil)
Nesse sentido, a diretora da Rede Brasil de Renda Básica (RBRB), organização que reúde pesquisdores, professores de mais ativistas da sociedade civil, Paola Carvalho, disse, em uma rede social que: “A pandemia trouxe para o Brasil consequências gravíssimas que estouraram principalmente na população mais pobre”, informou.
Além disso, Paola teceu críticas à gestão atual. “E o Governo Federal agiu mal, fazendo com que à medida que o tempo fosse passando, mais e mais famílias tivessem dificuldades com o aumento o desemprego e a falta de políticas públicas de proteção”, pontuou. Segundo informações encontradas no site do Ministério da Cidadania, os critérios para recebimento do Auxílio Brasil são: “Famílias em situação de extrema pobreza e famílias em situação de pobreza, que possuírem em sua composição gestantes ou pessoas com idade até 21 (vinte e um) anos incompletos”.
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O Governo Federal define extrema pobreza o indivíduo cuja renda é de até R$ 89 e situação de pobreza, o que tem uma renda percapta de R$ 179,00. O auxílio emergencial (2021) era destinado a pessoas com uma renda de até meio salário mínimo por pessoa. Baseado nesta informação, pessoas que receberam o auxílio emergencial e que se enquadra na supracitada renda deduz-se então, que estão automaticamente fora dos critérios do Auxílio Brasil.
Foto Destaque: Aplicativo Caixa Tem. Reprodução/Marcelo Casal Jr/Agência Brasil