Esportes

Ouro que reflete a tradição na vela e o DNA vencedor brasileiro nos barcos

Dupla brasileira conclui a regata da medalha na terceira posição, defende o título de campeãs olímpicas, no Rio 2016, e traz para o Brasil mais um ouro na Vela.

03 Ago 2021 - 18h00 | Atualizado em 03 Ago 2021 - 18h00
Ouro que reflete a tradição na vela e o DNA vencedor brasileiro nos barcos Lorena Bueri

Martine Grael e Kahena Kunze, na madrugada desta terça-feira (3) chegam em 3º na regata da medalha, classe 49erFX e conquistam seu bicampeonato olímpico consecutivo em Tóquio. 

Martine chegou a comparar as correntes de água japonesas com as de Niterói, Rio de Janeiro, onde foi nascida e criada, a experiência que adquiriu nas águas cariocas fizeram a diferença na tomada de decisão e conquista do ouro olímpico. 

Eu dei uma olhada no píer antes de entrar na água e vi que tinha uma diferença na corrente de água. Sou do Rio, nasci em Niterói, e sei que a diferença na corrente favorece um lado, aqui poderia ser igual a Niterói. Ali na largada, optamos então, por ir pela direita, estávamos mais livres. Ter ido rápido e livre no começo foi a chave para tudo, porque estava com pouco vento - declarou a atleta.


Martine e Kahena celebrando a conquista do ouro (Foto: Reprodução/VEJA)


A dupla brasileira chegou na última regata empatada com as holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz, mas com uma estratégia bem executada e a terceira colocação na etapa - atrás somente das argentinas e norueguesas - resultou em uma campanha de 76 pontos e primeiro lugar no pódio - a prata ficou com as alemãs, que chegaram em 5º, com 83 pontos e o bronze para as holandesas, com 88, que terminaram na nona posição. 

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A conquista representou a oitava medalha de ouro e a 19ª do Brasil na história da modalidade - a primeira veio em 1968,na Cidade do México, com Burkhard Cordes e Reinaldo Conrad garantindo o bronze. As duas medalhas de ouro trouxeram Martine e Kahena para uma prateleira onde estão Torben Lars Gael, pai e tio de Martine, que possui 5 e 2 medalhas olímpicas, respectivamente, e Robert Scheidt, ídolo de Kahena, que também tem 5 medalhas nos jogos, além de seu pai, Cláudio Kunze, ter sido campeão mundial juvenil, nos anos de 1980. Está aí o verdadeiro significado de genética boa e que campeões geram campeãs.

A história por si só já nos mostra o quanto essa modalidade cresceu no Brasil e quanta tradição já temos a mostrar e perpetuar com nossos velejadores. Nós somos sim, também o país da Vela.

 

Foto destaque: Reprodução/ge.globo

 

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