Saúde

Veneno de aranha identificado pela UFMG tem potencial para tratar disfunção erétil

Gel patenteado pela empresa Biozeus Biopharmaceutical está sendo encaminhando para a segunda fase

17 Set 2023 - 15h41 | Atualizado em 17 Set 2023 - 15h41
Veneno de aranha identificado pela UFMG tem potencial para tratar disfunção erétil Lorena Bueri

Pesquisadores descobrem que veneno da aranha Phoneutria nigriventer tem potencial para tratar da disfunção erétil. Ela é mais conhecida como a aranha-armadeira. Ela pode ser encontrada em países da América do Sul, como o Brasil. 

A descoberta surgiu de uma pesquisa feita pelos pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Essa pesquisa já dura cerca de 20 anos e é liderada pela professora aposentada Maria Elena de Lima, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB/UFMG).


Professora e idealizadora da pesquisa, Maria Elena de Lima (Foto: reprodução/G1) 


Veneno da aranha

A pesquisa, que até então era para uma tese de doutorado, teve o seu início devido ao priapismo, que é uma ereção involuntária no pênis causada nos homens por conta do veneno da aracnídeo. No laboratório, cientistas identificaram uma molécula sintética com propriedades promissoras para o desenvolvimento de um gel que auxilie os homens a tratar a disfunção erétil.

Em sua primeira etapa, o gel foi aprovado na fase 1 de testes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) porque não representa riscos no organismo. A aplicação do gel na pele resulta na vasodilatação e no aumento de fluxo sanguíneo, o que torna mais fácil a ereção peniana.

 

Fase de testes

Para o produto ser disponibilizado no mercado, o gel precisará ser aprovado na segunda fase de testes, que é quando o tratamento será testado em homens que tiveram que passar pela cirurgia de retirada da próstata (prostatectomiados). Depois da fase 2, os testes darão seguimento para a fase 3. Nessa etapa, os testes serão feitos no hospital e só depois dessa etapa final, o gel poderá ser vendido como medicamento.

Sem a previsão para chegar no mercado, o estudo aponta que o fármaco poderá auxiliar homens que não podem fazer uso dos medicamentos para tratar a disfunção erétil, como o Viagra e Clalis. Por se tratar de um gel, a aprovação deve ser mais rápida por apresentar menos efeitos colaterais.

 

Foto destaque: Aranha-armadeira. Reprodução/Toda Matéria

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