O Brasil registrou nas últimas 24 horas 30.438 novos casos de Covid 19, chegando assim a 35.039.614 diagnósticos desde que a pandemia se iniciou. A média móvel registrado nos últimos sete dias foi de 12.885, além disso o país registrou nas últimas 24hrs, 72 novas mortes, sendo que a média móvel nos últimos 7 dias foi de 12.885, os dados são do Consórcio de veículos de imprensa. A subvariante BQ.1 pode ser a responsável por esta crescente aumento de casos detectados nas últimas semanas, sendo necessário atualizações das vacinas. Em nota divulgada pelas farmacêuticas da Pfizer/BioNTech, a versão atualizada da vacina da Pfizer, mostrou uma resposta imunológica mais forte contra a nova subvariante da ômicron, a BQ.1.
Estudo mostra que vacinas atualizadas possuem resposta mais forte para variantes
Os dados da Pfizer/BioNTech foram publicados no arquivo online bioRxiv e mostrou que a vacina da Pfizer atualizada, mostrou uma resposta mais forte em sobre a BQ.1, uma nova subvariante da ômicron também conhecida como Cérbero que ascendeu nos últimos dias nos Estados Unidos, China e na Europa, sendo detectada em 49 países e que segundo dados do banco Gisaid, se tornou responsável por cerca de 15% das infecções em todo o mundo. O estudo foi realizado com cerca de 40 participantes, todos adultos acima de 55 anos e que foram imunizados contra a ômicron, um dos intuitos das atualizações das vacinas é que as pessoas vulneráveis ainda possuem um grau de risco muito alto.
O imunizante atualizado obteve um aumento nos níveis de anticorpos cerca de nove vezes nos voluntários, já a versão original - que foi aplicada em outros voluntários da mesma faixa etária - o aumento foi aproximado em duas vezes. O estudo ainda mostrou que a injeção bivalente demonstrou resposta imune contra outras subvariantes da ômicron, que incluem a XBB.1., a BA.275.2 e a BA.4.6.
Frasco e seringa sobre logo da Pfizer. (Foto: Reprodução/ Dado Ruvic)
Vacina atualizada ainda não foi aprovada no Brasil
Embora o imunizante atualizado da farmacêutica já está sendo aplicado como dose de reforço em países da América do Norte e na Europa, no Brasil ainda não há aprovação. Segundo a Pfizer o pedido para o uso emergencial para que duas fórmulas atualizadas contra a variante já foram feitas na ANVISA e que segue em análise. Já o órgão explicou que a análise do pedido de uso emergencial segue na área técnica, sendo que o próximo passo será a diligência dos diretores da mesma.
Foto destaque: Morfologia estrutural da variante ômicron. Reprodução/Freepik BR