Desde o início do ano, o estado de São Paulo registrou dois casos de sarampo, sendo um na capital e outro em uma cidade do interior. Os números devem servir de alerta para as pessoas que estão resistentes à vacinação. Segundo o Ministério da Saúde, o único jeito de prevenir a doença é a vacina tríplice viral. No Programa Nacional de Imunizações (PNI) a tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) ganha maior atenção no momento, uma vez que a procura pela imunização está caindo cada vez mais e provocando novos surtos de sarampo, por exemplo. Segundo a médica Amariles Borba, os casos voltaram a preocupar, uma vez que em 2016 o Brasil chegou a ser reconhecido por erradicar a doença.
Imunização infantil em andamento (Foto: Reprodução/Thiago Gadelha/Diário do Nordeste)
"Sabemos que a transmissão da doença é por via respiratória que nem a Covid. O sarampo tem o potencial de contaminação 15 vezes maior que o coronavírus. A pessoa infectada pode deixar o ar contaminado durante duas horas, mesmo não estando mais no local. Portanto só tem uma salvação, chama-se vacina", afirmou a médica.
No último dia 4 de abril, o Ministério da Saúde iniciou a campanha de vacinação contra o sarampo referente ao ano calendário de 2022, a campanha é destinada às crianças com faixa etária entre 6 meses até 5 anos de idade. Conforme divulgado pela pasta, a meta é vacinar 95% das crianças a fim de evitar a disseminação da doença.o.
"A conscientização dos pais e responsáveis sobre a importância da imunização de rotina e não apenas em momento epidêmico ou pandêmico, como o atual, é fundamental para proteger as crianças. A orientação aos menores sobre a higienização correta das mãos e cuidados de prevenção também deve ser replicada em conjunto com exemplo a partir dos adultos de sua convivência.", afirma a Secretaria Estadual de Saúde através de um comunicado.
O sarampo é uma doença infecciosa, altamente contagiosa e grave. Pode ser contraída ao tossir, falar ou até mesmo ao se aproximar de uma pessoa. Os sintomas costumam aparecer somente após 10 a 14 dias da infecção, os principais efeitos sentidos são tosse, dores pelo corpo, pontinhos vermelhos espalhados ou erupções, dor de cabeça, irritação na garganta, febre acima de 38 graus, entre outros.
Foto Destaque: Pessoa com vermelhidão nas mãos. Reprodução:/Getty Images.