Em um mundo onde a busca por informações de saúde online é rotina, a Organização Mundial da Saúde (OMS) inova ao introduzir um avatar de inteligência artificial (IA) chamado Sarah. Este assistente virtual foi projetado para dar conselhos de saúde e informações sobre doenças em um formato interativo e acessível. Ainda em estágios iniciais visa ser uma fonte segura para esclarecer dúvidas do público.
Sarah (Foto: reprodução/OMS)
Sarah, a Assistente de Recursos Inteligentes de Saúde (Smart AI Resource Assistant for Health), é uma evolução de um projeto anterior chamado Florença, que foi testado durante a pandemia. Nesta versão aprimorada ela está disponível em oito idiomas, embora ainda apresente limitações, pois não fornece links para informações médicas específicas.
Colaboração dos médicos para aprimorar a IA
A organização reconhece as limitações atuais de Sarah e convida a comunidade científica a contribuir para o desenvolvimento da tecnologia. O diretor da OMS, enfatiza que o futuro da saúde é digital e que é uma de extrema importância apoiar o uso de tecnologias de saúde. Também adverte que as respostas de Sarah podem não ser sempre precisas, pois são baseadas em padrões e probabilidades dos dados disponíveis.
A inteligência artificial ganha cada vez mais espaço no mercado de saúde mundial (Foto: reprodução/Dkosig/GettyImages Embed)
A OMS também esclarece que não é responsável pelo conteúdo gerado pela IA e que as opiniões expressas pelo avatar não refletem necessariamente as da organização. Acrescenta que os usuários não devem confiar exclusivamente nas respostas geradas e que aconselhamento profissional deve ser procurado.
Outros projetos no mercado
No cenário mais amplo, outras empresas como IBM, Microsoft e Google também estão explorando o uso de IA na saúde. A entrada da OMS nesse campo é um lembrete de que, enquanto a tecnologia avança, é essencial manter o foco na confiabilidade e na segurança das informações de saúde fornecidas aos usuários.
Embora Sarah e outros avatares de IA possam mudar o acesso à informação de saúde, eles devem ser usados com cautela e acompanhados por orientação profissional quando necessário.
Foto destaque: a OMS investe em IA para auxiliar usuários com informações relacionadas à saúde (reprodução/Fabrice Coffrini/GettyImages Embed)