A talassemia é um grupo de anemias hereditárias, ou seja, seu desenvolvimento ocorre por questões ligadas à genética. A condição que abrange esse conjunto de doenças crônicas se caracteriza principalmente pela redução ou ausência da hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio pelo organismo através da corrente sanguínea, também conhecida como glóbulos vermelhos.
As pessoas que sofrem com essa anemia podem ser acometidas por problemas como: aparência pálida, aumento do baço, distúrbios endócrinos e do coração, atraso no crescimento e no desenvolvimento sexual, sem contar o risco mais evidenciado para infecções. Podem também, apresentar dificuldades ao realizar exercícios físicos por conta da má oxigenação, logo, causando um cansaço desproporcional e fraqueza. Em casos mais graves pode causar alteração na formação óssea.
É também conhecida como anemia do Mediterrâneo e sua presença no Brasil é relativamente rara, aproximadamente 150 mil casos por ano. É uma doença sem cura, entretanto, existe tratamento, que consiste em suplementos de ácido fólico e medicamentos usados em conjunto com a quimioterapia para recuperar a produção de hemoglobina. Em certos casos pode ser necessária uma transfusão de sangue. Para as talassemias do tipo menor, que são menos graves, não há necessidade de tratamento.
Bolsa de sangue (Foto: Reprodução/ Pixabay)
Os pacientes são tratados através da Rede Nacional de Hematologia e Hemoterapia (Hemorrede). Caso não haja esse tipo de instituição, os estados oferecem outros serviços de saúde com referência nesse tipo de caso.
Descobrir de forma precoce a doença é de extrema importância, pois em casos graves, pode ser necessária a transfusão de sangue e proporcionará uma qualidade de vida bem melhor para o portador. Geralmente o tratamento por transfusão de sangue ocorre a cada 20 dias em média.
O ministério da saúde declara que o SUS proporciona todo o caminho para tratar. O diagnóstico, monitoramento, transfusão, remédios e transplante de medula óssea, caso necessário.
Foto Destaque: Hemoglobina. Reprodução/ Pixabay.
