A DPOC, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, afeta por volta de 12% da população brasileira é formada majoritariamente por duas doenças respiratórias que causam obstruções no pulmão, impedindo a passagem de ar, são elas: Enfisema pulmonar e bronquite crônica. Seus principais sintomas são tosse com secreção, pigarro, chiado ao respirar, dificuldade de esvaziar os pulmões, falta de ar após exercícios físicos e até mesmo atividades simples.
Seu principal causador é o tabagismo, devido ao efeito da fumaça do cigarro nos pulmões, quanto maior o tempo de consumo de cigarros, maior a gravidade da doença. Além dos cigarros comuns, maconha, narguilé, cachimbo e outros também são igualmente prejudiciais tornam o consumidor propenso a desenvolver a DPOC.
Hoje, quando é comemorado o Dia Mundial sem Tabaco, a doença volta a ser debatida diante da nova onda de consumo de cigarros eletrônicos pelos jovens, segundo estimativas de um estudo realizado pela UFPel - Universidade Federal de Pelotas, 1 a cada 5 jovens entre 18 e 24 anos usa cigarros eletrônicos.
Mulher fumando cigarro eletrônico (Foto/Reprodução: VEJA)
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a DPOC é a terceira maior causadora de mortes no mundo, gerando, apenas em 2016, cerca de 3 milhões de mortes. Já no Brasil, a doença é a quarta maior causadora de óbitos e quando não leva à morte, incapacita o paciente.
A doença começa gradativamente, agindo nas vias aéreas e gerando insuficiência respiratória, a DPOC não tem cura, mas se o tratamento for realizado corretamente e sob orientação médica, sua progressão é atrasada e os sintomas são amenizados.
Vale ressaltar que, além dos cigarros já citados, a exposição a outros tipos de poluentes também pode gerar danos perigosos aos pulmões, como exposição passiva à fumaça do cigarro, proximidade a fornos a lenha, poluição ambiental e fumaças de produtos químicos são igualmente tóxicos.
Foto Destaque: Jovem fumando (Foto/Reprodução: Jovem Pan)