Os casos de Covid-19 no Brasil vêm aumentando, e com isso o risco de uma 4 onda da pandemia aumenta. De acordo com as informações do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), o país atualmente está com uma média móvel de 31 mil novos casos de por dia. No final de abril essa taxa chegava apenas a 12 mil.
O coronavírus pode ser também o responsável pela maioria das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nos hospitais brasileiros: segundo o Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Covid-19 já é motivo de 59,6% das hospitalizações por infecções nas vias aéreas registradas nas últimas semanas.
Alguns dos motivos responsáveis por esse aumento é a flexibilização das normas sanitárias que ajudavam no combate ao coronavírus, como o uso de máscaras em locais fechados, a chegada do inverno, a queda cobertura vacinal em combate a gripe influenza e à Covid-19 e a diminuição da imunização da população após muitos meses sem se vacinar.
Mesmo com essa alta de casos e taxa de vacinação menor, ainda se pode fazer uso de pelos menos 5 medidas importantes que diminuem o risco de proliferação da doença. Confira:
1. Vacinação em dia
Como já dito no início dos teste e nas pesquisas, a vacina não irá impedir que a pessoa tenha o vírus, mas sim que os sintomas sejam mais leves, fazendo com que o próprio paciente se trate em casa.
Vale lembrar que não é apenas o esquema vacinal da Covid-19 que deve estar em dia, mas também os das outras vacinas.
2. Usar máscaras em locais fechados
Durante o primeiro semestre de 2022, muitos estados, municípios e o próprio Governo Federal flexibilizarão o uso de máscaras em alguns estabelecimentos. Na época em foi anunciado, foi muito criticado pelos profissionais da saúde. Dizendo que a melhora momentânea dos números da pandemia não era suficiente para relaxar de vez — e especialmente abolir o uso de máscaras em lugares fechados ou com pouca circulação de ar, contextos que facilitam demais a transmissão do coronavírus.
Veja as instruções de uso (e os principais erros) da PFF2 — Foto: Anderson Cattai/G1
Com isso o aumento de casos vêm aumentando gradualmente, fazendo com que as autoridades tenham que voltar a tornar o uso de máscaras obrigatório em todos os lugares.
3. Ficar atento aos sintomas
Em um momento com alta transmissão de um vírus, é ideal que as pessoas fiquem mais a atentas a possíveis sintomas:
• Febre ou calafrios
• Tosse
• Dificuldade para respirar
• Fadiga
• Dor no corpo
• Dor de cabeça
• Perda de olfato e paladar
• Dor de garganta
• Nariz entupido
• Náusea
• Vômito
• Diarreia
Se esses sintomas se tornarem mais frequentes e forem piorando, vá para uma Unidade Básica de Saúde (UBS), mais próxima.
4. Fazer o teste
Mesmo com os sintomas citados, eles podem se confundir com uma gripe forte ou a apenas um resfriado.
Caso esteja com dúvida se o que você possui não é apenas uma gripe, faça o teste. Atualmente existem testes rápidos de antígeno nas farmácias, que pode ser feito em casa.
Existe também os de laboratórios de análises clínicas, que oferecem não apenas o teste de antígeno, mas também o RT-PCR, método que traz resultados ainda mais confiáveis.
5. Manter-se em isolamento se necessário
Caso esteja esperando o resultado do teste de Covid-19 ou testou positivo para o vírus, é muito importante fazer o isolamento social de cinco à sete dias. Se durante esse período os sintomas pioraram vá para o hospital. Se melhores durante o isolamento é válido que faça mais um teste para ter certeza que não está mais infectado.
Foto destaque: Pessoa usando máscara