Saúde

Saiba como evitar a proliferação da dengue durante as viagens de verão

Para evitar a formação do mosquito Aedes aegypti nas viagens de férias de verão, é necessário alguns cuidados especiais para evitar a doença da dengue

28 Jan 2024 - 09h45 | Atualizado em 28 Jan 2024 - 09h45
Saiba como evitar a proliferação da dengue durante as viagens de verão Lorena Bueri

O que muitas pessoas esquecem de fazer antes de curtir o verão com a família, é pensar na dengue antes de viajar, principalmente nos períodos mais quentes. O fato é que ao deixar de dar atenção ao inseto, é possível que se abra precedente para a formação de criadouros nas áreas externas da casa. O mosquito também transmite casos de chikungunya, zika e febre amarela. 

"O Aedes aegypti é urbano e doméstico. Ele vive em locais com alta concentração humana e dentro ou ao redor de construções. O Aedes se reproduz em água limpa e parada, e em objetos pequenos que acumulam água da chuva como tampas de garrafa e cascas de ovos", explica Luiz Arthur Caldeira, coordenador de Vigilância em Saúde do município de São Paulo.

Com o acúmulo de poeira, derivado de períodos mais secos, encontra-se uma espécie de substrato, que é uma espécie de solo para crescimento de plantas. Com isso, os telhados e calhas favorecem o armazenamento de água, que é a condição ideal para o mosquito se proliferar.


Tutorial de como prevenir a proliferação da dengue (Vídeo: reprodução/YouTube/TV Canção Nova)


Força tarefa

É interessante tomar certos cuidados, principalmente quando se fica muitos dias fora de casa. Para que seja efetiva a não proliferação do mosquito, verificar se caixa d'água está bem fechada é um dos pontos principais. Também é importante, limpar a bandeja coletora de água do ar condicionado, colocar areia nos pratos de planta, limpar e guardar as vasilhas de alimentação dos pets, tampar os ralos e abaixar as tampas dos vasos sanitários, recolher e acondicionar o lixo do quintal, manter baldes, galões de água e regadores virados para baixo, manter aquários e lagos artificiais tampados, guardar pneus e garrafas virados com a boca para baixo ou tampados. Para piscinas, o indicado é que sejam cobertas com lonas, e com um auxílio de tijolos, para que esta fique esticada.

Também é prudente saber o estado das calhas que captam a água da chuva, se estão ou não conservadas. E no caso dos bueiros pertos da residência, alertar os órgãos competentes se necessário.

Sintomas da doença

A doença é transmitida após a picada da fêmea do mosquito. Entre os sintomas, pode ser percebida a presença de febre alta (acima de 38º), dor no corpo, dores nas articulações, dor de cabeça, entre outros. Importante observar que, a dengue não se confunde a Covid-19, por conta de não haver sintomas respiratórios.

São sinais de alerta para a gravidade da doença: queda importante na pressão, sonolência, alteração no nível de consciência, hipotermia, dor abdominal intensa, vômitos e sangramento. Quando se é infectado por um dos quatro sorotipos existentes, o indivíduo adquire imunidade contra aquele vírus, mas ainda fica suscetível aos demais. Na maioria dos casos, a cura se dá com hidratação.

 

Foto destaque: mosquito Aedes Aegypty (Reprodução/Freepik)

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