O ex-ciclista britânico Chris Hoy, seis vezes campeão olímpico, revelou ter um câncer terminal, com um prognóstico dos médicos de apenas dois a quatro anos de vida. A declaração foi feita em entrevista ao jornal The Sunday Times. Hoy, de 48 anos, é um dos atletas mais renomados do Reino Unido.
Imagem de Chris Hoy (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Visionhaus)
Na entrevista, ele relatou ter procurado o hospital em setembro do ano passado devido a uma dor no ombro. Após exames, foi identificado um tumor na região. No entanto, exames adicionais revelaram que aquele não era o foco inicial da doença. Os resultados apontaram um câncer primário na próstata, indicando que o atleta já enfrentava um estágio avançado de metástase.
Ministério da Saúde informa
De acordo com informações do Ministério da Saúde, o câncer é uma doença resultante do crescimento descontrolado das células. Esse fenômeno ocorre quando, durante o processo natural de divisão celular, algumas células apresentam mutações em seu DNA, levando à sua proliferação desordenada e à disseminação pelo corpo, sendo então chamadas de células cancerígenas.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, os tumores podem surgir em praticamente qualquer parte do corpo, desde órgãos sólidos até células do sistema imunológico. No entanto, se não forem rapidamente identificados e tratados, as células cancerígenas podem “se espalhar para locais distantes do corpo, formando novos tumores”, um processo conhecido como metástase.
Situação de Chris Hoy
No caso do atleta britânico, os exames revelaram que o câncer inicial na próstata já havia se disseminado, causando tumores no ombro, na pelve, no quadril, na coluna e na costela. Por isso, o prognóstico indica que a doença está em estágio terminal, e que Chris tem apenas alguns anos de vida.
De acordo com um grupo de estudos da Sociedade Médica de Santiago, no Chile, existem alguns critérios para classificar um paciente como estando em estágio terminal. Esses critérios incluem ter uma doença grave, progressiva e irreversível, com um prognóstico de morte iminente ou em um prazo relativamente curto.
No momento do diagnóstico, a condição não pode ser tratada por meio de tratamentos conhecidos ou com eficácia comprovada que possam alterar o prognóstico de morte próxima. Em resumo, trata-se de um paciente cuja doença não possui mais opções de tratamento e, devido à sua natureza progressiva, há uma alta probabilidade de que leve ao óbito.
Foto destaque: Chris Hoy (Reprodução/GettyImages Embed/Ton de Wailes)