A secretária municipal de saúde do Rio de Janeiro divulgou na manhã desta quinta-feira (6), o início do calendário de imunização para crianças de 5 a 11 anos. A campanha terá seu início no dia 17 de janeiro, e irá até 9 de fevereiro. No primeiro dia, a imunização será em meninas de 11 anos, e no próximo dia será a vez dos meninos com a mesma idade. E, no dia 19 será a repescagem para ambos.
A campanha cederá 3 dias para imunizar cada idade, e o imunizante utilizado será o da Pfizer, o único autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em crianças, e tem sua eficácia comprovada.
Lembrando que a vacina não será a mesma aplicada em adultos, o imunizante passou por uma reformulação para atender as crianças, e elas precisarão de 2 doses, aguardando o intervalo de 2 meses (8 semanas).
Segundo o ministro da saúde Marcelo Queiroga, as vacinas chegarão até o dia 15 de janeiro no Brasil.
E segundo o prefeito Eduardo Paes (PSD), em uma entrevista para a CNN, a cidade do Rio de Janeiro está pronta para imunizar mais de 500 mil crianças.
– Bora vacinar nossa molecadinha!!!! Tá aí o calendário deles!!!! – publicou o prefeito Eduardo Paes em suas redes sociais.
(Foto: Reprodução/secretária de saúde do Rio de Janeiro)
Mesmo com a aprovação da Anvisa, a vacinação tinha sido adiada, e o principal motivo foi negacionismo científico, e a resistência dos pais em vacinarem os seus filhos. Uma audiência pública precisou ser feita no dia 4 de janeiro para discutir o futuro vacinal. Sem vacina, os pequenos ficarão mais propensos ao virus, principalmente com a nova variante.
Segundo a secretária de saúde, todos precisam de vacinar para freiarmos os possíveis contagios.
"Para criar a chamada imunidade de rebanho! O objetivo de uma vacina é conferir a proteção contra um vírus ou uma bactéria à maioria da população para impedir que essa ameaça continue a se disseminar. Dessa forma, quanto maior o número de pessoas vacinadas, mais fácil é controlar a propagação de uma doença. Para a Covid-19, ainda não se sabe ao certo qual é esse índice, porque ainda é preciso verificar se a eficácia dos estudos será confirmada pela vacinação em massa e quanto tempo dura a imunidade conferida desta forma. Mas estima-se que será necessário vacinar entre 70% e 80% da população para reduzir a circulação do coronavírus e acabar com a pandemia. Inclusive, para quem não puder se vacinar por algum problema de saúde, a imunização em massa será essencial para impedir que estas pessoas sejam infectadas. O mesmo vale para quem não tiver uma resposta ideal à vacina."
Foto Destaque: Reprodução/Secretária de saúde.