Começou no Rio de Janeiro nessa segunda-feira (27) uma campanha de vacinação para prevenção da Poliomielite, doença que havia sido erradicada no país durante a década de 90.
Taxa de vacinação
“Apesar de ter sido considerada erradicada no país há duas décadas, a poliomielite ainda preocupa a todos, principalmente, pela cobertura vacinal de muitos estados, como o Rio de Janeiro, estar abaixo da meta de 95% e estarem surgindo novos casos da doença em alguns países, aumentando o nosso risco de importação endêmica. Por isso, incentivamos ainda mais a vacinação para melhorarmos a cobertura vacinal de anos anteriores, como 2022 e 2023, e assim chegarmos à meta desejada”, disse a secretária de estado de Saúde, Claudia Mello.
A fala realmente traz números preocupantes, pois no Rio, em 2022, a taxa de vacinação ficou abaixo dos 60m%, já 2023 atingiu um pouco mais que 70%, entretanto bem longe do número estimado.
A campanha também ganha destaque pelo fato de o país estar em transição quanto a forma de vacinação. A Vacina Oral Poliomielite (VOP) conhecida como “gotinha”, dará lugar para a Vacina Inativa Poliomielite (VIP), medida que já será introduzida no segundo semestre de 2024, quando as doses de reforço serão aplicadas com VIP. Medida anunciada pelo Ministério da Saúde.
Poliomielite
A paralisia infantil ou Poliomielite é uma doença causada por um poliovírus localizado no intestino que acomete em sua maioria crianças, mas também atinge alguns adultos. A transmissão pode ocorrer por meio de contato com fezes de contaminados ou suas secreções. As más condições de saneamento e higiene são fatores que aumentam a contaminação da doença.
Explanação sobre a Poliomielite (Reprodução/YouTube/O TEMPO)
É uma condição rara, que acomete menos de 15 mil pessoas por ano. Em seu caso mais grave, pode, sim, causar paralisia muscular, principalmente nos membros inferiores.
Foto Destaque: campanha tem foco em crianças (Reprodução/Freepik)