A Secretaria de Estado de Saúde (SES anunciou que os casos registrados de dengue no estado do Rio de Janeiro aumentaram 300% em 2022. A comparação foi realizada de janeiro a outubro deste ano e do mesmo período do ano anterior.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o sistema de agravos de notificação (Sinan) informou que no cenário atual são 10.041 casos registrados de dengue, com 14 mortes, em 2022. No ano anterior foram registrados 2.613 casos e 4 mortes pela dengue até o mês de outubro.
Água parada (Foto: Reprodução/ Instagram)
Segundo o levantamento, a incidência da Chikungunya também cresceu no Rio de Janeiro, mas com uma intensidade de casos e mortes menor do que em 2022. Os casos registrados aumentaram 24%, com 611 diagnósticos. Consideradas arboviroses urbanas, as duas doenças são transmitidas através do mosquito Aedes aegypti, assim como a Zika.
A Secretaria do Estado de Saúde alerta que a sociedade brasileira deve se alertar e se engajar na eliminação de criadouros de mosquitos Aedes Aegypti, que consegue procriar em locais com água parada depositando seus ovos e se multiplicar. A chegada do final de ano, tradicionalmente aumenta o número de focos do mosquito, para combatê-los, foi lançado nesta segunda-feira (24) o plano de contingência para o enfrentamento de arboviroses urbanas causadas pela espécie do mosquito.
O secretário estadual de saúde, Alexandre Chippe, comentou que consegue realizar o plano de preparar o Rio de Janeiro para dar uma resposta rápida, na eventualidade de uma epidemia, e incluir uma preferência de uma campanha de conscientização para a população. “O mosquito da dengue vive preferencialmente dentro das nossas casas, por isso é tão importante que todos dediquem 10 minutos por semana para eliminar os focos”, comentou.
O plano estadual prevê desde a capacitação de profissionais de saúde para o atendimento adequado de pessoas com suspeita da doença. A estrutura de centros de acolhimento em unidade de saúde do Rio de Janeiro (UPA), são especificidades da doença.
Foto destaque. Mosquito Aedes Aegypti. Reprodução/ Instagram.