Após um longo período de aproximadamente 3 anos mantendo as fronteiras fechadas e impondo políticas rígidas e testagem massiva. No dia 7 de dezembro, a China mudou bruscamente a forma para tentar conviver com a covid-19. O vírus tem se espalhado de forma rápida durante as últimas semanas.
Diversos governantes se surpreenderam com o aumento nos casos e até duvidaram dos dados relatados por Pequim. Países como Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Índia e etc, passaram a solicitar testagem para viajantes que saíram da China.
O tabloide estatal da Global Times afirmou em um artigo postado na última quinta-feira (29) que: "A verdadeira intenção é sabotar os três anos de esforços de controle da Covid-19 na China e atacar o sistema do país", ainda foi relatado no artigo que as restrições impostas a China seriam infundadas e discriminatórias.
A partir do dia 8 de janeiro de 2023 a China deixará de exigir quarentena para os viajantes que chegarem ao país, porém será necessário um teste que comprove a negatividade do vírus feito em até 48 horas antes do embarque.
Nesta sexta-feira (30) a Espanha repetiu o mesmo feito da Itália, sendo o segundo de 27 membros do bloco a pedir testagem para viajantes chineses. Autoridades da Alemanha, França e Portugal afirmaram que ainda não via motivos para impor novas restrições a moradores da China, a Áustria no que lhe concerne pontuou os benefícios que turistas chineses trazem para a economia europeia.
O cancelamento das restrições na China aconteceu após uma onda de protestos generalizados em todo o país durante o mês de novembro, ocasionando uma sobrecarga nos hospitais e funerárias, pessoas tomando soro em beiras de estradas aumentou a preocupação pública envolvendo o aumento dos casos.
Protestos realizados na China contra as restrições envolvendo a covid-19 (Foto/Reprodução: Site Jovem Pan)
O diretor da organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom afirmou que a OMS precisa de mais informações para entender o aumento dos casos e manteve-se calado sobre a realização de testes em viajantes que partem da China para outros países.
Foto Destaque: Testagem realizada para detectar o vírus da covid (Créditos: Liu Jin)