O Ministério da Agricultura informou na última terça-feira (27/06) a confirmação do primeiro caso de H5N1 conhecido popularmente como gripe aviária em um animal doméstico, o vírus foi detectado em uma criação para consumo próprio no estado do Espírito Santo, no município da Serra.
O animal infectado pelo vírus é um pato, o local contém outras criações como gansos, galinhas e marrecos. O Ministério pontuou que a exportação avícola continua em segurança, o animal contaminado era criado em um local particular, próprio para consumo e não para vendas.
“Esse é o primeiro foco detectado em aves domésticas em criação de subsistência desde a entrada do vírus no Brasil, no dia 15 de maio. É importante ressaltar que a ocorrência do foco confirmado de IAAP [Influenza aviária de alta patogenicidade] em aves de subsistência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros”, destacou por meio de nota.
O Governo Federal informou estar tomando medidas sanitárias para evitar a erradicação do vírus da gripe aviária. O Ministério da Agricultura prosseguiu afirmando que novas medidas poderão ser tomadas dependendo do cenário epidemiológico, essas medidas têm o intuito de conter e proteger as aves nacionais.
O primeiro caso de gripe aviária ocorreu no dia 15 de maio deste ano. A doença se manifesta em sua maior parte em aves silvestres aquáticas, contaminando as aves domésticas.
Testagem em ave (Foto/Reprodução: Lan Yik Fei)
A gripe aviária é uma infecção de aves causada pelo vírus da Influenza, a doença provoca problemas respiratórios como tosse, espirros, o animal pode apresentar dificuldades para se locomover, hemorragias, pneumonia, etc. O animal pode chegar à morte antes mesmo dos sintomas se manifestarem.
É raro o caso de seres humanos infectados, a transmissão tanto para aves como para humanos acontece pela inalação ou ingestão do vírus que está presente em secreções e fezes do animal contaminado.
Indivíduos podem apresentar dores no corpo, na cabeça, dor abdominal, febre, secreção nasal em intensidade, vômitos e diarreia. Durante a evolução da doença pode ocorrer pneumonia, insuficiência respiratória, falência múltipla dos órgãos e eventualmente a morte.
Foto Destaque: Ave sendo analisada por especialistas (crédito: Peter Garrad Beck)