De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a mesma foi diagnosticada com os sintomas da doença em 16 de janeiro e a morte aconteceu no dia 24. Segue sob investigação epidemiológica outros 11 óbitos.
Segundo a rede de laboratórios da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), os testes positivos de dengue triplicaram no Brasil de janeiro á março deste ano. Foram realizados, na primeira semana do ano, 4.564 exames - em 1210, a doença foi confirmada. Três meses depois, de 11.514; 3.885 foram positivos.
A quantidade representa um aumento expressivo de 54,9%, em relação ao número de diagnósticos no mesmo período do ano passado, pois, a cidade notificou 3129 casos da contaminação por dengue e nenhuma morte — foram duas em todo o ano de 2022.
Campanha de conscientização contra a dengue (Foto: Reprodução/ Divulgação/ Prefeitura de São Paulo)
"Não surpreende porque vivemos uma temporada de chuvas com acúmulo de água. Lembrando que sempre é preciso cuidar dos depósitos de água, já que o mosquito se reproduz em águas limpas", explicou o presidente do Conselho de Administração da Abramed, Wilson Shcolnik.
Especialistas apontam que, a temporada de chuvas e o acumulo de água que a cidade teve desde o início do ano, são fatores que influenciam o grande número de casos. Os bairros mais atingidos até agora são: Tremembé, 231 casos; Santana (153), Vila Maria (121), Freguesia do Ó (120) e Brasilândia (116), todos na zona norte onde a vítima morava. Itaquera, na zona leste, apresentou 127 diagnósticos positivos.
Em entrevista, o prefeito da cidade de São Paulo - Ricardo Nunes informou que a administração pública está realizando ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Só neste primeiro semestre foram 1,7 milhões de medidas que incluem, visitas domiciliares, vistorias de imóveis especiais e pontos estratégicos, nebulizações e ações de bloqueios de criadouros.
Foto Destaque: Mosquito transmissor do vírus da dengue
Reprodução/ Uol.