Uma pesquisa recente, publicada na Inglaterra, revelou que a poluição do ar contribui para uma inflamação dos pulmões que pode influenciar os genes de câncer preexistentes. Antes, a hipótese mais aceita era de que as partículas de poluição provocavam uma mutação genética no órgão e que esse processo levaria à doença.
O câncer de pulmão é o segundo mais comum globalmente, atrás apenas do câncer de mama. Em 2020, foram diagnosticados mais de 2 milhões de casos detectados da doença, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, foram mais de 30 mil novos pacientes e um número semelhante de mortes: quase 29 mil.
Existem duas separações principais de câncer de pulmão: câncer de pulmão de células não pequenas e câncer de pulmão de células pequenas. As causas de câncer de pulmão incluem tabagismo, fumo passivo, exposição a determinadas toxinas e histórico familiar.
Consulta no médico. (Foto: Reprodução/Pexels)
Os sintomas muitas vezes incluem tosse (muitas vezes com sangue), dor no peito, sibilo e perda de peso. Geralmente, esses sintomas aparecem apenas nas fases mais desenvolvidas do câncer.
Os tratamentos podem variar de caso a caso, mas podem abranger cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia com drogas direcionadas e imunoterapia
No caso de ser identificado no estágio inicial, a chance do paciente morrer nos próximos cinco anos é de 64%. Caso o tumor só seja encontrado no terceiro estágio, a chance de ocorrer morte em cinco anos sobe para 87%, e no quarto ano chega a 90%.
No episódio do podcast E Tem Mais, Carol Nogueira apresenta um cenário do impacto das novas pesquisas da ciência sobre como a poluição do ar atua no corpo humano e como as chances de evolução do câncer de pulmão são maiores.
Para retratar como a luta contra a poluição pode contribuir na luta contra o câncer, participam deste episódio os oncologistas William Nassib William Junior, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), e Marcos André Costa, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Foto destaque: Ar poluído. Reprodução pexels.