A Pfizer informou nesta quinta-feira (30), que vem buscando a total aprovação dos Estados Unidos para o tratamento oral contra a Covid-19 PaxLovid, que até o momento está apenas autorizada para o uso emergencial.
Segundo a empresa farmacêutica, foi enviado um pedido sobre o Paxlovid para a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) doa EUA, para ser realizado o tratamento da Covid-19 em pessoas que já tomaram a vacina contra o vírus e não vacinadas, mas que possuem alto risco para a forma grave da doença.
O tratamento feito por cinco dias com dois medicamentos, começou logo após o início dos sintomas da Covid, reduzindo os riscos de hospitalização ou morte em 88%, em pacientes adultos de alto risco que não foram hospitalizados no ensaio clínico da Pfizer, não incluindo pessoas vacinadas.
Pílula do tratamento oral da Pfizer contra Covid-19 Paxlovid são embaladas na Itália (Foto: Reprodução/Divulgação/Pfizer/Reutres)
Em um estudo realizado em Israel no mês de maio, mostrou dados que o Paxlovid reduziu os números de internações e mortalidade por Covid-19 em pacientes vacinados e nãos vacinados com 65 anos ou mais, porém não foi observado para a prevenção de doenças graves em adultos mais jovens.
Segundo dados do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, mais de 1,6 milhão de tratamentos de Paxlovid foi administrado nos Estados Unidos.
O medicamento foi aprovado em dezembro de 2021, apenas para uso emergencial, é o primeiro tratamento oral para o combate da Covid-19 à receber aprovação regulatória nos EUA.
“O Paxlovid está disponível apenas com receita médica e [o tratamento] deve ser iniciado assim que possível após o diagnóstico de Covid-19, e dentro de cinco dias após o início dos sintomas”, informou o FDA em nota.
Mesmo que o CEO da Pfizer, Albert Bourla, tenha chamado o Paxlovid de “divisor de águas”, ele alertou que as pessoas não devem ver o medicamento como um substituto ou alternativa para não tomarem a vacina. O objetivo é a que possa garantir a prevenção da doença, que pode ser feita através da vacina.
Foto destaque: Medicamento oral contra a Covid-19 Paxlovid. Reprodução/Divulgação