Saúde

Pesquisadores brasileiros identificam alterações moleculares em indivíduos que cometeram suicídio

A partir de estudos foi possível identificar ferramentas utilizadas que podem estar associadas as alterações moleculares que se relacionem com a questão do suícidio

30 Jan 2024 - 10h40 | Atualizado em 30 Jan 2024 - 10h40
Pesquisadores brasileiros identificam alterações moleculares em indivíduos que cometeram suicídio Lorena Bueri

Pesquisadores brasileiros explicam alterações moleculares em pessoas que cometeram suicídio através de um estudo para identificar potenciais alvos terapêuticos. O artigo foi publicado na revista Psychiatry Research. 

O estudo 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem de suicídio por ano no mundo. Na faixa etária entre 15 e 29 anos, o suicídio é a quarta principal causa das mortes. São diversos os fatores estão associados ao suicídio, condições econômica, problemas familiares, depressão.


 Anualmente 700 mil pessoas cometem suicídio (Foto: reprodução/Portal Gov.br)


O grupo revisou os dados que sobre alterações moleculares no cérebro e no sangue e o uso de ferramentas como transcriptômica, proteômica e metabolômica apresentam um grande potencial, além de fornecer base para análise de fatores de suscetibilidade e potenciais alvos terapêuticos.   

Um doutorando da UFSC recolheu 17 estudos que falavam sobre alterações cerebrais em pessoas que cometeram suicídios. Em uma entrevista para a CNN Brasil, Kaster afirmou: “essa região do cérebro apresenta uma grande conexão com os centros de controle emocional e de controle de impulsos. É fundamental em processos de flexibilidade comportamental e de tomada de decisão”. 

A alteração no córtex pré-frontal 

A informação é importante para o caso dos jovens, pois o córtex pré-frontal é uma das últimas regiões do cérebro a ficar maturada. Qualquer alteração causada nessa região pode impactar no controle emocional e comportamental. Nos estudos de Guilherme Reis de Oliveira, doutorando da Unicamp, orientado por Martins-de-Souza, foi possível perceber as alterações nos sistemas neurotransmissores.”As alterações moleculares foram principalmente associadas com células gliais, como astrócitos e micróglia, que apresentam interação próxima e dinâmica com os neurônios e são fundamentais no controle da comunicação celular, metabolismo e plasticidade”, conta Martins-de-Souza também a CNN. 

Segundo Kaster, o suicídio pode ser evitado a partir de situações oportunas e por isso os estudos estão sendo desenvolvidos. É importante entender as questões econômicas, sociais e culturais de cada pessoa para poder ajudá-la. 

Foto Destaque: pesquisadores encontram alterações moleculares em pessoas que cometeram suicído (Reprodução/Senado Federal)

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