A paralisia de Bell é uma condição em que deixam enfraquecidos os músculos da face, acontece subitamente, ou seja, é de instalação repentina, em apenas metade do rosto. Apesar de não ter uma causa aparente, pode ser acometido por conta de uma infecção viral gerando uma reação desta, não é comum que os pacientes que desenvolveram a paralisia de Bell voltem a sentir os mesmos sintomas outra vez. É uma condição com boa recuperação, visto que, grande parte dos pacientes se recuperam sem tratamento.
Esse distúrbio é desencadeado por conta de uma reação inflamatória de um nervo facial, ele acaba inchando e fica comprimido em um canal ósseo estreito localizado atrás da orelha. Quando isso acontece, o nervo fica incapaz de emitir os impulsos nervosos para os músculos responsáveis pelas expressões faciais, causando incapacidade de movimentação completa ou parcial, e deixando com sensação de desgaste dos músculos. O maior problema da condição é a causa da assimetria no rosto, o que gera danos estéticos desagradáveis.
A maior parte dos casos da paralisia de Bell se resolve sem tratamento, visto a notória regressão após o desinchar natural desse nervo. É comum que recém-nascidos apresentem esse distúrbio, quando ocorre a compressão do nervo durante o trabalho de parto, nesse caso, também ocorre a regressão espontânea.
Exemplos de paralisia de Bell (Foto: Reprodução/Twitter)
A paralisia de Bell acomete igualmente homens e mulheres de qualquer idade, sendo mais comum em pessoas acima dos 40 anos e pouco comum em crianças e adolescentes. A condição é mais provável quando há incidência familiar, ou seja, uma predisposição genética.
Pontos que podem aumentar o risco de desenvolvimento do distúrbio são: Estresse, fadiga extrema, mudanças de temperatura bruscas, imunidade baixa, tumores, traumas, distúrbios da glândula parótida e otite média. Além da infecção causada por bactérias, que se resume ao nome doença de Lyme, podem também, aumentar o risco.
Foto Destaque: Ilustração paralisia de Bell. Reprodução/Twitter