Representades da Organização Mundial da Saúde (OMS) reuniram-se em 30 de dezembro com os representantes do governo chinês para falar sobre a explosão de casos de Covid-19 no país. Nesta quarta-feira (04/01), a OMS divulgou um comunicado afirmando que nenhuma nova variante do coronavírus ou mutação genética do vírus foi observada nos dados de sequenciamento genético disponibilizados pelo país asíatico.
O Grupo Consultivo Técnico sobre Evolução de Vírus da OMS regularmente reunem-se para revisar evidências científicas recente sobre as variantes da Covid, e em seguida aconselha a OMS sobre a necessidade de mudanças nas estratégias a serem aplicadas na saúde pública.
A análise feita pelo CDC da Chiva mostou uma predominância das linhagens Ômicron BA.5.2 e BF.7 entre as infecções adquiridas localmente. Juntando as duas cepas representaram 97,5% de todas as infecções locais de acordo com o sequenciamento.
Cientistas do CDC da China, apresentaram dados genômicos, de casos que descrevem como importados e adquiridos localmente de infecções pelo coronavírus. Para as infecções locais foram baseados em mais de 2.000 genomas coletados e sequenciados a partir de 1º de dezembro dde 2022.
Algumas outras sublinhagens da Ômicron conhecidas também foram detectadas, embora em baixas porcentagens. Essas variantes já são conhecidas e circulam em outros países, não tendo, nenhuma nova variante sido identificada pelo CDC da China.
Na reunião, o grupo consultivo reiterou a necessidade crítica e a importância de análises adicionais, bem como o compartilhamento de dados de sequenciamento para se entender a evolução do SARS-CoV-2 e o surgimento de mutações e variantes de preocupação.
Na oportunidade os especialistas ressaltaram como essencial para a avaliação de risco global manter altos níveis de vigilãncia genômica representativa na China e no Mundo, anotando o sequenciamento genético com metadados clínicos e epidemiológicos relevantes e compartilhar rapidamente esses dados com a comunidade científica.
A OMS alertou ainda que neste momento, o TAG-VE também avalia a proporção crescente de XBB.1.5 nos Estados Unidos e em outros países.
Foto Destaque: World Health Organization (Organização Mundial da Saúde) Reprodução/Instagram