Saúde

Novo estudo revela causas possíveis da Síndrome das Pernas Inquietas

Além das influências já conhecidas, estudo aponta novos fatores que podem acelerar o aparecimento da síndrome na população

11 Jun 2024 - 22h46 | Atualizado em 11 Jun 2024 - 22h46
Novo estudo revela causas possíveis da Síndrome das Pernas Inquietas Lorena Bueri

Cientistas descobriram novas possíveis causas para a Síndrome das Pernas Inquietas, distúrbio caracterizado por "uma sensação mal definida de incômodo e desconforto nos membros inferiores, associada à uma necessidade irresistível de movimentação que alivia os sintomas", de acordo com a Sociedade Beneficiente Israelita Brasileira. A  descoberta foi publicada na revista Nature Genetics no dia 5 de junho.

As novas informações podem ajudar a identificar a doença em pacientes mais rapidamente e ajudar a aliviar os sintomas da doença que não possui cura.


Centro médico da Universidade Tecnológica de Munique

Centro médico da Universidade Tecnológica de Munique (Foto: reprodução/Booking Health)


Doença Comum

A Síndrome das Pernas Inquietas ou Doença de Willis-Ekbom, acomete cerca de 10% da população idosa mundial, dentre os quais aproximadamente 3% tem a versão mais severa da síndrome. Ainda que não se saiba a causa exata do problema, a medicina já foi capaz de identificar alguns fatores que facilitam o seu surgimento, como doenças psicológicas (ansiedade e depressão), problemas cardiovasculares, diabetes e hipertensão. Embora já se saibam regiões do genoma humano mais propícias a desenvolver a doença, não é possível identificar um marcador genético comum a todos os casos.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge e do Instituto de Genética Humana da Universidade Técnica de Munique, realizaram o maior estudo já conhecido sobre a doença até hoje, no qual compararam dados de mais de 100 mil pacientes com a condição clínica e 1,5 milhão de pessoas que não a possuem, buscando descobrir um padrão que se repita somente nos acometidos pela síndrome.


Estudantes em frente ao Centro de Estudos Médicos da Universidade de Cambridge

Estudantes em frente ao Centro de Estudos Médicos da Universidade de Cambridge, uma das responsáveis pela pesquisa (Foto: reprodução/Stephen Bevan/Cambridge University)


Novas descobertas

Os resultados da pesquisa, ainda que não suficientes para curar a síndrome, são bastante revolucionários e inovadores, pois revelaram mais de 140 novas regiões do genoma em que a Síndrome tende a estar presente, além de confirmar a suspeita sobre maior incidência da Síndrome em pessoas do sexo feminino, uma vez que ela se manifesta em 3 regiões do cromossomo X, que está em duplicidade em pessoas desse grupo enquanto os indivíduos do sexo masculino possuem a formulação XY.

Os novos dados também tornam possíveis, a partir de uma combinação de análises, a previsão de quais são os indivíduos mais propensos a desenvolverem a doença em um futuro próximo, com cerca de 90% de acerto.

Foto destaque: Pernas em uma cama (Reprodução/Getty Images Embed/BBC)

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