Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, uma nova variante do coronavírus está caracterizado como dominante nos Estados Unidos, sendo ela um membro da FliRT, chamada KP.2. O apelido foi dado devido às suas mutações, mas ainda fazem parte da família ômicron.
Entre o final de abril até o dia 11 de maio, a nova variante KP.2 teve um aumento considerável de novos casos, quase 30% em comparação as duas semanas anteriores a esse período que registrava 16% de casos entre a população.
Sobre a nova variante
Jornalistas do veículo de informações CNN Brasil entraram em contato com a doutora Leana Wen, médica de emergência e professora clínica ligada à Universidade George Washington. Leana explica que, desde o início da Covid-19, profissionais discutem novas variantes e afirma que a cepa original tem sido substituída diversas vezes.
Podemos concluir que a cepa dominante atual é tão contagiante quanto as outras ou até mais, por isso é difícil evitar a transmissão do vírus. KP.2 pode estar substituindo a JN.1 e subvariantes parecidas que predominavam nos Estados Unidos. No entanto, até agora, a variante em questão não parece causar doenças graves em comparação à COVID-19.
Nova variante do coronavírus é dominante nos Estados Unidos (Foto: reprodução/Redoxist Studio/Getty Images Embed)
Sintomas da nova variante
"A maioria das pessoas que contraem o coronavírus nunca saberá qual variante está causando seus sintomas.", afirma Wen.
Os sintomas causados pela infecção do Covid-19 são coriza, dor de cabeça, dor na garganta, dor no corpo, febre, tosse e, em casos mais graves, como em grupos de risco, por exemplo, podem apresentar falta de ar e agravar insuficiência cardíaca. Nenhum desses sintomas pode ser apresentado como específico de uma variante, pois tem casos que são difíceis de diferenciar até da gripe ou resfriado.
Foto Destaque: KP.2 é a variante responsável pelo aumento considerável de casos do vírus nos Estados Unidos, deixando população em alerta (reprodução/koto_feja/Getty Images Embed)